Jesus que nos ama
(*) Pe. Luiz Carlos de Oliveira
Com a festa de Cristo encerramos o Ano Litúrgico. Tivemos todo um ano para celebrar com Cristo seu Mistério Pascal, isto é, sua vida, paixão, morte e sua gloriosa ressurreição. Cristo não é somente um “santo a mais” da Igreja. Somente nEle se explica o universo. Por isso celebramos a festa de Jesus Cristo Rei do Universo. A festa tinha um cunho um tanto político diante das realidades do mundo, como a dizer: Cristo é o Rei maior. Sem perder essa dimensão de realeza, Jesus é o Salvador que se entrega ao Pai em sua vitória sobre a morte. Ele é o Senhor. São João proclama no prólogo de seu evangelho: “No princípio era o Verbo (Palavra – Cristo) e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus [...] Tudo foi feito por meio dEle, e sem Ele nada foi feito de tudo o que existe” (Jo 1,1-2). Jesus é o Homem-Deus, síntese de todo universo. Mas é Ele celeste: “Meu reino não é desse mundo” diz a Pilatos (Jo 18,36). Ele esteve no meio de nós. “Ele nos ama porque nos libertou com seu sangue das cadeias da morte e nos associou a si, nos redimiu a sua realeza, seu sacerdócio, criando-nos como reino de salvação e povo sacerdotal digno de servir ao Pai” (Frederici). Temos muitas razões para celebrar a festa de Cristo Rei, porque estamos envolvidos com ele e seu Reino. O poder fundamental que tem é de conduzir, como um pastor a seu rebanho, para, com Ele, viver junto do Pai. “Se com ele morremos, com Ele viveremos. Se com Ele sofremos, com Ele reinaremos” (2 Tm 2,11-12)