Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Editorial

Editorial

Por Ivone Regina Silva

NATAL!
É o mistério do nascimento de Jesus
atingindo toda a humanidade,
trazendo mais beleza, mais alegria,
mais paz, mais união e
VIDA acima de tudo!

NATAL!
É o Deus-Menino ressurgindo
no coração de cada ser humano,
construindo uma terra de irmãos,
onde as diferenças entre
fortes e fracos se anulam na partilha
e fortalecem a nova jornada em busca
de fraternidade, do direito e da justiça.

NATAL!
É o convite a quem tem sede
do valor divino do humano.
É uma parada necessária

Editorial

A educação no topo das discusões

Por Maria Genny Caturegli

Relatório da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), divulgado em 17 de agosto último, constata que, dentre as 163 nações que acataram a recomendação de universalizar a educação para todos até 2015, feita durante a reunião de Dakar no ano 2000, apenas 47 a cumpriram até 2005. O Brasil, infelizmente, não se inclui nesse bloco dos que estão respondendo a contento a esta importante agenda das Metas do Milênio. Além disso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o País tem 33 milhões de analfabetos funcionais – pessoas com menos de quatro anos de estudo – e 16 milhões de pessoas com mais de 15 anos ainda não alfabetizadas. Isto demonstra que os números meramente retóricos sobre melhoria do ensino apresentados pelo governo não comprovam a realidade.

Editorial

A imaculada Conceição de Maria

Por: Pe. Luiz Carlos de Oliveira (*)

Melitão de Sardes, bispo, discípulo de João, falecido em 177, escreve em uma homilia sobre a Páscoa: “Este é o Cordeiro sem voz ... este é aquele que foi gerado por Maria, a pura ovelha”. Em tradição tão antiga, unindo Maria ao Cordeiro imaculado, sacrificado, reconhece nela a beleza da graça da Redenção. Faz eco às palavras de Lucas: “Alegra-te, cheia de graça”. Nela existe o favor divino. Quando Pio IX , em 1854, proclamou o dogma da Imaculada Conceição, não estava descobrindo novos ensinamentos. Estava reconhecendo o que a Igreja sempre acreditou. Lucas mostra em Maria a totalidade da graça, pois só assim pode gerar a Graça, Jesus Cristo. O Filho não poderia nascer na linha do pecado original dos primeiros pais. Ele é “Filho do Altíssimo”, não somente um filho de Adão a mais. Deus quis preparar uma digna habitação para seu Filho.

Editorial

Entre vícios e virtudes, uma ponte sem medo.

Maria Elena de Jesus (*)

Vícios e virtudes foi o tema do FACC/2006, da Escola Estadual Coronel José Afonso de Almeida, com o lema “Entre vícios e virtudes, uma ponte sem medo”. Assunto muito propício para os mais de 500 jovens do Ensino Médio, que vivem, como milhares de outros de igual idade espalhados por todo o mundo, um dilema: o que é certo e o que é errado. Falar de valores humanos significa, sobretudo, destacar do homem, a capacidade de produtor da realidade construída a partir de uma consciência do que valoriza e transmite, realiza e transforma. Mas afinal, quais são os valores de hoje? Que exemplos temos em meio a tanta corrupção, injustiça, desigualdade social, autoritarismo de uns, passividade de outros, ganância, inveja? Nunca se falou tanto de paz e o mundo nunca esteve tão violento? ... Em que mundo estamos, como vivemos ou como vive o jovem envolvido no FACC?

Editorial

Jesus que nos ama

(*) Pe. Luiz Carlos de Oliveira

Com a festa de Cristo encerramos o Ano Litúrgico. Tivemos todo um ano para celebrar com Cristo seu Mistério Pascal, isto é, sua vida, paixão, morte e sua gloriosa ressurreição. Cristo não é somente um “santo a mais” da Igreja. Somente nEle se explica o universo. Por isso celebramos a festa de Jesus Cristo Rei do Universo. A festa tinha um cunho um tanto político diante das realidades do mundo, como a dizer: Cristo é o Rei maior. Sem perder essa dimensão de realeza, Jesus é o Salvador que se entrega ao Pai em sua vitória sobre a morte. Ele é o Senhor. São João proclama no prólogo de seu evangelho: “No princípio era o Verbo (Palavra – Cristo) e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus [...] Tudo foi feito por meio dEle, e sem Ele nada foi feito de tudo o que existe” (Jo 1,1-2). Jesus é o Homem-Deus, síntese de todo universo. Mas é Ele celeste: “Meu reino não é desse mundo” diz a Pilatos (Jo 18,36). Ele esteve no meio de nós. “Ele nos ama porque nos libertou com seu sangue das cadeias da morte e nos associou a si, nos redimiu a sua realeza, seu sacerdócio, criando-nos como reino de salvação e povo sacerdotal digno de servir ao Pai” (Frederici). Temos muitas razões para celebrar a festa de Cristo Rei, porque estamos envolvidos com ele e seu Reino. O poder fundamental que tem é de conduzir, como um pastor a seu rebanho, para, com Ele, viver junto do Pai. “Se com ele morremos, com Ele viveremos. Se com Ele sofremos, com Ele reinaremos” (2 Tm 2,11-12)

Editorial

Parte para a eternidade a incansável guerreira profª. Conceição Atair Alves

Por Ivone Regina

De saudosa lembrança já agora, repousa de maneira definitiva na memória e no coração de seus familiares, amigos, professores, alunos e conterrâneos.

Conceição partiu como viveu, incansável, esperançosa, serena e elegante. Idealista e visionária, religiosa e vocacionada. Dedicou toda uma vida a serviço de valores espirituais, culturais, educacionais e políticos, cujo mundo da existência se dá no rico fluxo da família, sobretudo, do amor maternos aos seus filhos queridos Ricardo e Samuel.

Editorial II

A Veradeira Força do Povo

O resultado das eleições foi irrefutável: Lula reeleito presidente do Brasil com 21 milhões de votos a mais que seu adversário, numa das votações mais consagradoras da história do país. Lula reeleito presidente apesar do infatigável massacre da mídia de pensamento único, que resvalou na opinião publica e ecoou naqueles que historicamente se deixam influenciar pelos meios de comunicação... Lula reeleito, superando toda uma onda de intolerância criada pela direita raivosa, propagada pela grande imprensa maniqueísta e absorvida, implacavelmente, por uma elite reacionária e (ou) alienada.

Editorial

A Vitória do Brasil

Por Carlos Alberto Cerchi

O título desse artigo nada tem a ver com a seleção canarinho, também não se refere à vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos dois turnos das eleições presidenciais ocorridas em outubro p.p. Trata-se da realidade vivida pelo exercício da cidadania e da liberdade, sobretudo a de expressão, que assegurou a legitimidade da vontade popular no processo democrático instituído. Evidentemente, existem os inconformados que torcem para o terceiro, de uma eleição finda.

O acúmulo de injustiças no Brasil ao longo de sua história leva a discussão política para a questão social. A má distribuição de renda gerada pela exploração do capital sobre o trabalho colocou na marginalidade milhões de brasileiros, injustiçados social e economicamente. É improcedente a crítica à manifestação do direito de escolha dos desafortunados. Absurdo atribuir manipulação da vontade das camadas populares que votaram no candidato da esquerda. Pobre não é bobo e há muito deixou de ser massa de manobra.

Editorial

Finados

Por Ivone REgina Silva

Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram.
Todas as palavras das ciências calam-se diante da morte. A medicina luta até o último instante da vida do paciente. Quando os sinais vitais se apagam, ela amarga a derrota. E definitiva!
Várias explicações são dadas pelas religiões, porém, continuamos diante do maior dos mistérios humanos.

O finados que procuramos celebrar é o finados da esperança.
Para os que não crêem, finados é só tristeza, saudade... Tudo vai dar em nada.

Editorial II

A Vitória de Lula

Ricardo Alexandre de Moura Costa (*)

A maioria dos brasileiros ficou apática frente ao desrespeito mostrado pelo governo Lula para com o dinheiro do povo. É perigoso quando o homem perde a capacidade de indignar-se perante a imoralidade política que fere os alicerces democráticos e compromete a organização da sociedade. Lula usou de métodos pequenos para manter a sua boa imagem, abusou do assistencialismo barato que muito caracterizou o coronelismo de anos atrás e tudo isso cravado em um imediatismo irresponsável, onde se buscou apenas a permanência no poder.