A Secretária Municipal de Saúde (SMS) realizou neste mês de janeiro ações de conscientização à população sobre a hanseníase, dentre elas divulgação nas mídias escritas e faladas, diversas apresentações de vídeos nas salas de espera das unidades de saúde da cidade e uma palestra com o médico Renato de Melo Borges, especialista em Dermatologia.
A hanseníase, mais conhecida como lepra, é uma doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo capaz de infectar grande número de indivíduos (alta infectividade), embora poucos adoeçam (baixa patogenicidade).
A doença é transmitida por meio de uma pessoa com hanseníase, na forma infectante da doença MB, sem tratamento, que elimina o bacilo para o meio exterior, infectando outras pessoas suscetíveis. Estima-se que 90% da população tenha defesa natural que confere imunidade contra o M. leprae. Sabe-se que a suscetibilidade ao bacilo tem influência genética. Assim, familiares de pessoas que tiveram ou têm hanseníase possuem chances maiores de adoecer.
A principal via de eliminação do bacilo pelo doente e a via de entrada deste no organismo são as vias aéreas superiores (mucosa nasal e orofaringe), por meio de contato próximo e prolongado, muito frequente na convivência domiciliar. Por isso, o domicílio é apontado como importante espaço de transmissão da doença.
Os principais sintomas são manchas esbranquiçadas e caroços com diminuição da sensibilidade ao toque, dor e sensação de choque, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços, mãos, pernas e pés.
A doença tem tratamento capaz de curar a totalidade dos casos. O tratamento da hanseníase é ambulatorial, utilizando os esquemas terapêuticos padronizados (PQT) e está disponível nas unidades públicas de saúde definidas pelos municípios para o tratamento do doente com hanseníase. Logo no início do tratamento, a transmissão da doença é interrompida e, se o tratamento é realizado de forma completa e correta, a cura é garantida.
Janeiro Branco: por uma cultura da Saúde Mental.
Paralelamente ao Janeiro Roxo, a Secretaria de Saúde realizou através do Programa Academia Viva, ações voltadas para a Saúde Mental, nas salas de espera e inserções na mídia com informativos à população e programa de rádio nos dias 15 e 22, com a psicóloga Taísa Martha Vaz de Mendonça, no programa do Rotary Club na Rádio Sacramento, falando sobre a importância que se deve ter com o autocuidado e com a própria saúde mental.
O CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) organizou algumas atividades internas com o objetivo de discutir junto aos membros da equipe, estratégias para se trabalhar e abordar o tema de saúde mental, principalmente na Atenção Básica de Saúde. E os agentes comunitárias de saúde, representantes da Rede de Saúde Mental e Rede de Educação em Saúde (Programa Sala de Espera), participaram no CAPS Luiz Giani de um bate papo juntamente com estagiários de Psicologia, psicólogos e enfermagem, sobre questões referentes ao enfrentamento, dificuldade, estratégias e capacitação para acolher de forma mais satisfatória a população de Sacramento que pede por saúde mental.