Com um decreto autorizado pelo Santo Padre, o Papa Francisco, no mês de maio, reconhecendo um terceiro milagre atribuído à intercessão de Irmã Dulce (foto), a beata será proclamada santa em 13 de outubro próximo, junto com outros cinco beatos.
Religiosa da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, a Beata Irmã Dulce nasceu em Salvador, no dia 26 de maio de 1914 e ali faleceu, em 22 de maio de 1992. Irmã Dulce foi beatificada em 22 de maio de 2011 e será a primeira mulher nascida no Brasil que se tornará santa, em celebração presidida pelo Papa Francisco, no Vaticano, em Roma.
A canonização se dá, conforme as normas do Vaticano, após a comprovação de três graças alcançadas por devotos. O primeiro milagre foi reconhecido em outubro de 2010, quando Irmã Dulce foi beatificada. Depois disso, iniciou-se o processo para buscar a canonização, quando a pessoa passa a ser considerada santa pela Igreja Católica. O Vaticano tem exigências quanto à veracidade da graça, até ser considerada milagre: ser preternatural (a ciência não consegue explicar), instantânea (acontecer imediatamente após a oração), e duradoura e perfeita.
Irmã Dulce, também conhecida como “O Anjo bom da Bahia”, cujo nome de batismo era Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, é recordada por sua obras de caridade e de assistência aos pobres e necessitados.
O arcebispo de Salvador e Primaz do Brasil, Dom Murilo Krieger, anunciou que imã Dulce levará o nome santo de Santa Dulce dos Pobres e seu dia será celebrado sempre no dia 13 de agosto, a partir de 2020.