Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Polícia em ação

Edição nº 1617 - 06 de Abril de 2018

PM de Conquista impede roubo em agência bancária

 Uma quadrilha fortemente armada acabou surpreendida pela presença militar durante assalto a agência da Caixa Econômica Federal, na vizinha cidade de  Conquista, por volta das 2h da  madrugada  dessa quarta-feira. Segundo as informações da TV Regional, a PM, avisada por moradores sobre um veículo GM/Cruze, que havia passado em frente à agência de forma suspeita e, em seguida, parou e alguns homens entraram  no banco.

Segundos após a primeira explosão, a PM chegou ao local e começou a troca de tiros, atingindo dois veículos estacionados no local. 

Armados de fuzil e outras armas de grosso calibre, os autores fugiram do local em dois veículos e tomaram rumo a MGT-464 (rodovia Conquista/Sacramento), espalhando miguelitos (artefato s para furar pneus) pela rodovia. Imediatamente, foi acionado o cerco-bloqueio nas cidades vizinhas, como Araxá, Sacramento e Uberaba, com diversas viaturas em apoio às diligências. Como restavam explosivos na agência foram acionados peritos do esquadrão antibombas e da polícia técnica federal.

 

Carga de celulares avaliada em cerca de R$ 800 mil reais é roubada na Br262 

No domingo 1º, por volta das 20h, o  Centro de Operação da Polícia Militar de Araxá (Copom), recebeu pedido de apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), informando que uma empresa de monitoramento que realizava a escolta de uma carga, teria recebido o sinal de alarme de assalto do caminhão na BR262,  no município de Sacramento.      

A PRF juntamente com as equipes Táticos Moveis, Rocca e viaturas da PM de Araxá, iniciaram os rastreamentos pela rodovia na tentativa de localizar a carga bem como os autores. Durante o rastreamento, numa estrada vicinal, no  Km 729 da rodovia,  sentido Araxá/Uberaba, os policiais localizaram o  veículo que fazia a escolta da carga,  sem os vigilantes e encontraram no interior do veículo,  apenas um colete,  provavelmente,  de um dos vigilantes da escolta.

Uma viatura da Patrulha Rural de Araxá, que realizava rastreamento pelas estradas vicinais da região, visualizou uma caminhonete Hilux prata, sem maiores dados, que ao avistar a viatura, evadiu em alta velocidade sentido o “Estradão”, estrada que liga à MG-452 no município Perdizes. De acordo com os militares, a Hilux estava em alta velocidade, acima de 140 Km/h numa estrada vicinal e não foi possível realizar a abordagem. Acredita-se que a caminhonete estaria dando apoio aos autores do assalto a carga de celulares.

Por volta da meia-noite e meia, início da madrugada da segunda-feira 2,  o caminhão que transportava a carga de celulares, foi localizado no Km 725,  da BR262,  sentido Uberaba, abandonado em meio ao mato numa estrada vicinal sem a carga,  que saiu de São Paulo e seria entregue no CDA Zema. Os rastreamentos prosseguiram e o cerco bloqueio acionado em toda a região na tentativa de localizar a carga e os autores. E segundo as polícias, até a 1h55 da madrugada os motoristas do caminhão e os vigilantes do veículo da escolta, não haviam sido localizados. 

 

O motorista e os seguranças foram abandonados,  durante a madrugada na zona rural do município de  Sacramento, próximo ao povoado de Sete Voltas, cerca de 70  km distante da cidade.  Segundo as vítimas, os assaltantes , cerca de  dez indivíduos  armados e em três veículos, um deles uma caminhonete de cor escura. Além da carga, foram levados dos vigilantes da escolta, um revólver calibre .38, uma pistola .380 e uma espingarda calibre 12.  No caminhão foram encontrados o celular e os documentos pessoais do motorista. 

 

Detentos mineiros confeccionam os próprios uniformes

O sistema prisional mineiro funciona como um grande polo industrial têxtil. A instalação de confecções equipadas com máquinas de costura, corte e silk em dez unidades prisionais do Estado, todas administradas pela Secretaria de Estado de Adiinistração Prisional (Seap), garantiu a produção de 347.565 peças de uniformes e chinelos que são usados pelos próprios detentos do sistema prisional de todo o Estado.

A produção com a utilização de mão de obra prisional, segundo a Seap,  garantiu aos cofres públicos uma economia de mais de R$ 1,5 milhão em 2017 e nos dois primeiros meses de 2018 a economia chegou  a R$ 370 mil.

A produção, além da vantagem financeira, soma-se a profissionalização da mão de obra carcerária, a agilidade na produção e a pontualidade na entrega das vestimentas. Produzidas pelas mãos de presos, elas custam atualmente R$ 15,50, mas se fossem adquiridas em licitação custariam R$ 23,50,  preço médio do vestuário dos detentos no comércio varejista, comparando com todas as despesas necessárias para a produção.

As fábricas estão instaladas nas penitenciárias de Muriaé,  Formiga, Uberlândia, Teófilo Otoni, Ipaba, Governador Valadares,  Itajubá,  Pouso Alegre e Divinópolis. Atualmente são 219 presos dedicados às atividades: 67 mulheres e 152 homens. De segunda a sexta-feira, em horário comercial, eles assumem seus postos em máquinas de corte de tecidos e diferentes costuras e ainda a silkagem de camisetas e calças, com a sigla Seap. 

Os presos têm direito à remição de pena, ou seja, para cada três dias de trabalho, um a menos no tempo de sentença e parte deles recebe 3/4 do salário mínimo. Para o diretor de Trabalho e Produção da Seap, Felipe Oliveira Simões, a utilização da mão de obra carcerária e das estruturas existentes nas unidades são de grande importância, pois vão de encontro à meta estratégica de aumentar o número de presos trabalhando no Estado. “Os servidores que estão na ponta, isto é, nas unidades prisionais, são a força motriz do sistema prisional. Sem eles não é possível desenvolver esse importante trabalho de humanização”, diz Simões.

Desde o início da atividade em 2017, foram confeccionadas 59.960 calças masculinas e femininas, 47.395 camisas , 106.670 bermudas e 47.850 chinelos.

 A cada três meses um caminhão sai do almoxarifado central, em Belo Horizonte, para fazer entrega dos vestuários e chinelos  nas unidades prisionais, em diversas regiões do estado. 

De acordo com o diretor de Atendimento da unidade, Leandro Rodrigues Palma, o presídio de Itajubá sempre tem presos em processo de treinamento, nas várias etapas do processo de fabricação e destaca ainda, que  egressos de Itajubá abriram  confecções nas cidades de Monte Sião, Borda da Mata e Jacutinga, o que comprova  a importância da  profissionalização dos detentos. (Agência Minas/Redação ET)

 

Seis agências bancárias são alvos de explosão e roubo em três cidades de MG

A madrugada dessa sexta-feira foi de susto, medo e fortes ataques a agências bancárias em três cidades do Sul de Minas. Quadrilhas explodiram e roubaram seis bancos durante a madrugada. Em Areado, por volta da meia-noite, ainda havia pessoas em um bar próximo ao banco, quando os assaltantes desceram de três caminhonetes atirando. Segundo testemunhas, eram pelo menos 15 criminosos fortemente armados, que  explodiram três agências: Bradesco, Sicoob e Banco do Brasil e furtaram uma joalheria. Vidros de várias lojas e residências ao redor das agências ficaram destruídos. Pouco depois, cerca de 40 minuotos depois, os assaltantes chegaram a Cabo Verde,  atirando para o alto e  explodiram a agência do Banco do Brasil. 

Pela proximidade de horário dos crimes, a polícia suspeita que a mesma quadrilha tenha agido nas duas cidades. Os criminosos fugiram sentido zona rural e foram vistos no canavial da usina Monte Alegre, em Muzambinho.

Em Jacuí, os crimes aconteceram por volta das 4h30. Os criminosos não usaram explosivos, mas arrombaram os cofres do Banco do Brasil,  do Sicoob e de uma casa lotérica. 

 

Os crimes da madrugada desta sexta-feira aconteceram um dia depois de tentativa de explosão na cidade de Bom Jesus da Penha. 10 homens armados tentaram explodir caixas eletrônicos de duas agências. A quadrilha,  apenas  quebrou  vidros e mas fugiram sem levar o dinheiro e deixaram explosivos em uma das agências.  Na fuga, eles deixaram troncos de eucaliptos serrados no  trevo que liga a Bom Jesus a Alpinópolis e Passos.  

 

Parceria da PM com a comunidade reduz em quase 80% a criminalidade em Araxá

O 37º Batalhão da Polícia Militar de Araxá comemora a redução da criminalidade no município e em mais 11 cidades de sua região.  No primeiro trimestre de 2018, segundo informações da assessoria de imprensa do Batalhão, houve redução de 78% da criminalidade. Em 2017, em toda a área pertencente ao 37º BPM, a redução registrada foi de 13% nas ocorrências de crimes. 

O tenente-coronel Fernando Marcos dos Reis assumiu o comando do 37º BPM em 2017 e, desde então, várias operações estão sendo desencadeadas, como blitze e batidas policiais, além da intensificação de policiamento nas áreas onde há maior incidência criminal. 

 

Segundo informações, na região de Araxá a redução da criminalidade no ano passado e nos três primeiros meses deste ano foi possível graças também às intensificações das ações da Rocca, Tático Móvel, GpMor, Patrulha Escolar, Proerd, Redes de Proteção de Vizinhos e Comércio, além da participação ativa da comunidade com denúncias por meio dos telefones 190 e 181, e, claro, do apoio, envolvimento e parceria da PM com os demais órgãos de segurança pública, como Poder Judiciário, Ministério Público, Polícia Civil e os importantes trabalhos preventivos da agenda comum intersetorial integrada de entidades sociais, conselhos municipais e clubes de serviços. (Imprensa Regional/Redação ET)