Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Sacramentano morre em acidente na rodovia MG-190

Edição nº 1461 - 17 Abril 2015

O motorista João Alves da Silva Filho (foto), 34 anos, morreu, na terça-feira 14 vítima de acidente ocorrido próximo ao povoado de Almeida Campos, por volta das 15h30. O acidente ocorreu com a colisão entre o caminhão Ford F-4000 conduzido por João Alves e uma carreta Scania, conduzida por JHP, 53 anos, na MG-190, a cerca de dois km do distrito de Almeida Campos. De acordo com testemunhas em depoimento à imprensa regional, no local do acidente, uma estrada de terra, havia muita poeira, o que pode ter ofuscado a visão dos motoristas. O laudo da perícia será divulgado em 30 dias.

De acordo com o motorista JHP,  por volta de 15h30, trafegava com seu veículo Scania 112,  placas IIO-4059/Nova Ponte (MG), sentido Sacramento-Nova Ponte, na rodovia que não é pavimentada, quando um ônibus fez uma ultrapassagem ao seu caminhão, causando uma imensa poeira, impedindo-lhe a visão. Segundo o motorista, ao tentar desviar da poeira, jogou a Scania para um lado da pista e, devido à dificuldade de enxergar, não teve como evitar a colisão transversal com a Ford F-4000, conduzida pelo motorista João Alves da Silva Filho, que transportava 3.500 kg (70 sacas) de milheto com destino a Sacramento. João, que ficou  preso às ferragens,  teve morte instantânea.

O Corpo de Bombeiros Militar de Uberaba compareceu ao local e retirou o corpo das ferragens. O condutor de Scania não sofreu ferimentos. A ocorrência foi lavrada pela Polícia Militar Rodoviária. A Perícia Técnica da Polícia Civil esteve no local e, depois dos trabalhos de praxe, a pista foi liberada. O corpo do motorista foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Araxá, onde, depois de necropsiado, foi liberado para velório e sepultamento em Sacramento.

João Alves da Silva Filho deixa a esposa Letícia e uma filha de 15 anos. De acordo com a família, João tinha paixão por caminhão e há dois anos trabalhava como autônomo. 

Emocionadas, a esposa Letícia e a filha Ialy lembram a figura paterna com muito amor. “João vivia para a família e para o trabalho, gostava de estar junto aos seus familiares, esposo exemplar e um pai muito amigo e carinhoso”, completa a filha. “Além de estar sempre presente, João tinha uma grande paixão por caminhão”, recorda mais Letícia, fazendo uma comparação: “Era o seu  esporte preferido, se é que podemos definir assim. Moramos alguns anos na fazendo do Dr. José Rosa, mas ele sempre teve um sonho, ter o seu próprio caminhão, que adquiriu há dois anos e passou a trabalhar por conta própria”, revela, lembrando mais Ialy que o pai era uma pessoa muito solidária.  “Papai estava sempre ajudando os outros, era uma pessoa muito caridosa”.