PC desbarata quadrilha e recupera transmissores da Transamérica
A Polícia Civil de Sacramento, Conquista, Rifaina e Franca conseguiu desbaratar a quadrilha responsável pelo furto dos transmissores da rádio Transamérica (antiga rádio Rodeio), no dia 19 de abril. Na época, pessoas não identificadas arrombaram a casa dos Transmissores, localizada próximo à torre da Microondas – na rodovia Clemente Vieira de Araújo, que dá acesso à BR 262, de onde subtraíram os equipamentos, todos avaliados em R$ 180 mil, além de danificarem outros aparelhos, até que a emissora saísse do ar.
O Delegado Cezar Felipe Colombari da Silva explica que iniciou as investigações com o apoio das delegacias de Rifaina e Conquista. “A partir desses primeiros contatos, fomos somando esforços com outras delegacias, Franca, Sorocaba, até Osasco, em São Paulo. Enfim, foram envolvidas várias unidades, porque um dos integrantes da quadrilha, lamentavelmente, é um policial do Estado de São Paulo. Representamos pela sua prisão e estamos desenvolvendo operação para buscá-lo, com o apoio da Polícia Militar daquele estado”, explica.
Concomitante às operações desenvolvidas pelo delegado de Sacramento, em Franca, foi presa uma quadrilha ligada à rádio pirata. “Nessa prisão de Franca, foram identificados quatro indivíduos, um dos quais, M.J.N., era um dos integrantes da quadrilha que realizou o furto dos transmissores da rádio Transamérica, em Sacramento. Representamos pela sua prisão e conseguimos que ele entregasse uma das gavetas furtadas do transmissor, avaliada em R$ 15 mil, e delatasse os outros comparsas. Assim ele fez. Entregou os outros participantes do furto, um deles, incluindo o receptador J., que é policial no Estado de São Paulo”, diz.
De acordo com o delegado, foram identificados, além de F.M.S., que teve o pedido de prisão revogado, por se apresentar e devolver os objetos; M.J.N., que ficou 10 dias em prisão temporária na cadeia local, por ordem da juíza Letícia Castelo Branco; o policial militar, J.; e mais três comparsas, J.L.G, S.C. e G.M.P., todos, exceto o policial, que é de Sorocaba (SP), são da cidade de Franca.
Foram 23 dias de investigação que renderam um inquérito de 150 páginas.