Edição extra do “Minas Gerais” trouxe a exoneração de mais servidores comissionados do Executivo. Publicado em 1º de janeiro, o decreto assinado pelo governador Romeu Zema dispensou seis mil pessoas dos quadros do Executivo.
Os funcionários dispensados ocupavam cargos de recrutamento amplo, ou seja, que foram nomeados de forma livre pelo Executivo estadual e podem, da mesma forma, ser exonerados. Além dos nomeados diretamente para esses cargos, o decreto exonera também servidores de carreira que tenham sido realocados em cargos comissionados, que voltam ao cargo de origem.
Foram excluídos do decreto setores das polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig) e Ezequiel Dias (Funed) e o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Minas Gerais (Hemominas), dentre outros órgãos públicos.
Outro decreto também publicado na edição extra do “Minas Gerais” determina aos departamentos de recursos humanos de todos os órgãos da administração direta, autarquias e fundações encaminhar à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) a relação dos servidores com dados pessoais e também a relação de quem esteja em férias-prêmio ou tenha requerido o benefício.
Na sexta-feira 28 o governador Pimentel, exonerou cerca de 4.400 servidores comissionados, conforme informações do Secretário de Planejamento do Estado, Helvécio Magalhães, que deixou o cargo no dia 31/12.
De acordo com o Jornal O Tempo, o objetivo do governador Romeu Zema é reduzir drasticamente o número de cargos comissionados. Segundo representantes do Governo, em muitos setores o número de comissionados é muito superior ao de servidores efetivos.