Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Entrevista Prefeito Joaquim Rosa Pinheiro: “Com ou sem Mandato, estarei sempre defendendo os interesses de Sacramento”

Edição nº 1133 - 21 Dezembro 2008

O Prefeito Joaquim Rosa Pinheiro reconheceu, em entrevista, que sua atual gestão, “foi mais apurada”, onde buscou “soluções rápidas e respostas imediatas a população”. Foi sempre muito otimista na entrevista, destacando o deputado Aracely de Paula como seu maior parceiro. Perguntamos se foi uma jogada de marketing  político deixar a maioria das obras para serem inauguradas no último ano. Disse que não: “ meu compromisso não é com o calendário elitoral, mas com o mandato, que só termina em 31 de dezembro”. Por fim, perguntamos se vai dependurar as chuteiras. Tergiversou com a resposta de  um velho político: “Em política, em vida pública não há o que se falar em parar ou continuar”. Veja a entrevista.

 

ET - O Sr. está encerrando um mais um mandato como Prefeito de Sacramento. Fazendo uma avaliação, pela sua experiência anterior, o Sr. considera que este governo foi: a) melhor; b) igual; bem melhor c) ou pior do que o anterior? Por quê?

Prefeito Joaquim -  Nossas duas Administrações trouxeram respostas importantes aos anseios populares. Mas, penso que nossa segunda gestão foi marcada por grandes avanços e estávamos mais experientes como administradores. Sob esta lógica, pode-se dizer que a gestão 2005-2008 foi mais aprimorada, como seria ainda melhor uma terceira gestão.


ET - E em termos de mudança no estilo de governar. Depois de oito anos, o Sr. voltou a ocupar um cargo de gestão. A sua administração atual foi: a) igual a anterior b) diferente; c) bem melhor? d) mais difícil? O Sr. pode justificar a sua opção? 

Prefeito Joaquim - Cada momento é único. Cada ano de uma mesma Administração é diferente, imagine então duas gestões intercaladas. Buscamos soluções rápidas e respostas imediatas à população. Nesta gestão aumentamos nosso leque de apoio, com a interação imprescindível de parlamentares, tivemos uma forte articulação e isto redundou em tantos benefícios à comunidade. Por outro lado, os desafios também mudam, as leis se modernizam e as dificuldades aumentam, mas nos dão gás. Penso que será assim também para os próximos anos com um agravante que é a crise internacional que se alinhava e que, sem dúvida, apresentará novos e grandes desafios aos administradores públicos.

 

ET - Em termos de obras realizadas ontem e hoje. Qual gestão o Sr. construiu mais e a que deve essa sua resposta?

Prefeito Joaquim -  Sou um homem com perfil construtivo e em ambos os meus mandatos construí muito a partir das necessidades da população. Nosso plano de governo foi vencedor com a concretização de boas propostas para a cidade e para o campo, muitas delas com suporte do governo federal, governo do Estado e parcerias. Em 93/96, investimos muito em infra-estrutura, abrimos avenidas e embelezamos a cidade com obras que ofereceram conforto aos usuários e possibilitaram oportunidade de crescimento ordenado para o município. Na habitação, valorizamos famílias carentes com a construção de banheiros em bairros periféricos, construímos dois conjuntos (João XXIII e Alto Santa Cruz) e adquirimos terreno no Cajuru onde hoje estão unidades habitacionais.Foi muito importante para a nossa Administração poder valorizar o ser humano com moradia decente. Em termos de programas assistenciais, ressalto a importância da distribuição de leite para as crianças desnutridas, programa que continua até hoje com ótimos resultados. Esta ação me engrandece e me deixa com o sentimento do dever cumprido. Agora, nesta gestão, as obras foram muitas, em todas as áreas e de importância expressiva: UBSs, avenidas, CAT, matadouro, usina de reciclagem, aprimoramento da Santa Casa, kits escolares, escolas, quadras, guarda municipal, semáforos, abrigos de ônibus e tantas outras.

ET - O fato do Sr. estar filiado ao PFL/DEM, partidos de oposição ao governo federal, encontrou dificuldades, alguma resistência na viabilização de obras junto à união? 

Prefeito Joaquim - Sou um homem de partido, mas desço do palanque passadas as eleições porque entendo que os interesses da população devem ser o norte de uma Administração. Não encontrei dificuldades em levar o nome de Sacramento e buscar benefícios para a cidade em virtude da minha sigla. Ao contrário, sempre fui muito bem recebido. Além do que, hoje a União tem mecanismos fiscalizadores e sabe quem aplica bem os recursos federais. De forma nunca houve constrangimento nosso, uma vez que todos os programas levados por nossas mãos aos ministérios foram bem elaborados, com apoio de deputados, alguns da base aliada do presidente Lula. Tudo isto, aliada à seriedade e responsabilidade com a gestão pública, garantiu portas abertas a Sacramento nestes quatro anos.

 

ET - Nesse sentido quem foi seu maior parceiro para conseguir essas obras junto ao Governo Lula? A qual deputado o Sr. credita a maioria dessas obras?

Prefeito Joaquim - Aracely de Paula, foi fundamental e além de aliado do presidente Lula, já estava eleito quando assumimos. Mas, me sinto privilegiado também por ter um sacramentano, do mesmo partido meu, na Câmara Federal. O deputado Marcos Montes Cordeiro que, em seu primeiro mandato, uniu esforços e em todas as oportunidades em que foi solicitado ajudou Sacramento na liberação de verbas junto ao Estado e ao governo federal. Paulo Piau também foi parceiro que tanto fez por Sacramento e ajudou nosso governo. Assim como Aelton Freitas e Narcio Rodrigues e o deputado estadual Fahim Sawan. Ou seja, sou um político de diálogo, de linha democrática que acredita e busca a união de forças em prol da região, independente de siglas partidárias ou momentos políticos. E não foram só parlamentares que estiveram conosco, mas também prefeitos da região com destaque para Anderson Adauto (Uberaba) que como ministro dos Transportes liberou recursos para a avenida Ana Cândida e Toninho (Araxá) que colaborou na obra do pelotão. Como prefeito de Sacramento tive a honra de liderar ações junto a outras prefeituras que impediram o fechamento da Receita Estadual em Uberaba que seria transformada em posto de atendimento regional.

 

ET – O maior parceiro, então foi Aracely, viabilizando um maior número de obras? 

Prefeito Joaquim – Sim, Aracely conseguiu para Sacramento dois telecentros, ambulância, revitalização da praça no entorno da Matriz, parte da avenida “Professora Ana Cândida de Oliveira”, campo de futebol “Juvêncio Bizinoto” no bairro Perpétuo Socorro, ginásio Poli Esportiva “Joelcio Rogério de Oliveira” entre os bairros Alto Boa Vista e Maria Rosa, UBS “Chico Pinheiro”, Praça “Tiaõ da Curandeira”, Campo Society “Carola”, Praça “Maria Regina Popolim”, avenida “João Borges de Araújo” que ligará os bairros Santo Antônio e Skaff,campo de futebol “13 de maio”,  ponte sobre o ribeirão Borá, verbas para pavimentação em diversos bairros (Alto Santa Cruz, São Geraldo e outros).

Mas ouve outras colaborações de parlamentares posso citar, o deputado Marcos Montes: Verba para obra do Novo Lar São Vicente de Paulo”, tanque de resfriamento de leite para comunidades rurais, patrulha mecanizada, iluminação do Clube Atlético Sacramentano e Esporte Clube Marianos, revitalização da Praça do Rosário, remodelação da pista na saída da Gruta dos Palhares. 

Do deputado Paulo Piau, conseguimos verbas para asfalto, parte da verba para a ponte entre o Perpétuo Socorro/COHAB, parte da verba da avenida “Professora Ana Cândida de Oliveira”, liberação de área para a APAE junto ao governo do Estado.

. De Aelton Freitas: construção do Centro de Apoio ao Turista “Eliza Zago Bizinoto”, ambulância para o Quenta Sol e região

. Fahim Sawan (deputado estadual): UBS “Francisco Paulino da Costa” (Cajuru), UBS “Cida Zago” (Cohab) , ambulância , UTI Móvel e outros veículos para a Saúde, 

R$ 100 mil para asfalto no alto Chafariz, gabinete dentário, CPPT (Centro Público de Promoção do trabalho) , verbas para medicamentos. Nárcio Rodrigues – Centro de Convivência da Terceira Idade “Conceição Altair Tavares”e Praça “Pedro Zandonaide” no bairro Jardim Alvorada, Vila Olímpica “Herbert Barbosa Lima” e Campo de futebol society “Sô Zé Sapateiro”, no residencial Cajuru. Saraiva Felipe – CEO- Centro de Especialidades Odontológicas

 

ET - Falando em obras, o Sr. deixou a grande maioria delas para serem entregues à população no seu último ano de governo... Isso foi um marketing político ou, realmente, só nesses dois últimos anos os recursos foram liberados?

Prefeito Joaquim - Não se trata de marketing. A viabilização de grandes empreendimentos públicos depende de uma série de burocracias que vão da elaboração de projetos e planilhas e apresentação até deliberação, licitação e execução. O primeiro ano praticamente foi consumido para ajustar o Governo ao nosso perfil. O segundo ano foi eleitoral e com ele a formação de novas Câmaras Estadual e Federal seguida da formatação de alianças, parcerias. Tanto não foi marketing que deixamos várias obras para serem inauguradas pelo meu sucessor. Não inaugurei obras inacabadas ou a toque de caixa para me beneficiar nas urnas. E mais, mesmo passadas as eleições fiz inaugurações. Continuo trabalhando para a cidade até o último dia do meu mandato. Fui eleito para isto e tenho compromisso e responsabilidade com o nosso povo. Meu compromisso não é com o calendário eleitoral, mas com o mandato, que só termina em 31 de dezembro.

 

ET - Vemos na cidade ainda muitas obras por terminar. O Sr. pode precisar, quais as obras  pretende inaugurar até o dia 31 de dezembro?

Prefeito Joaquim - Vou inaugurar o Campo 13 de maio, o Campo Juvêncio Bizinoto no Perpétuo Socorro, a UBS Cida Zago/COHAB e deixar oficializada a doação de área para a construção do prédio próprio do INSS em Sacramento. 

 

ET - Quais ficarão para o próximo prefeito e se os recursos para cada uma delas estão consignados, com as respectivas contrapartidas? 

Prefeito Joaquim - Deixo para serem inauguradas pelo próximo prefeito, a avenida “Professora Ana Cândida de Oliveira” pronta e com o sistema de iluminação já em implantação; a Usina de Reciclagem de Lixo praticamente concluída, cuja contrapartida foi a área, aterro, poço artesiano e rede trifásica; o matadouro municipal ampliado com tanques, sala de desossa, rede elétrica e de água e concessão avalizada pela Câmara Municipal; o pelotão de polícia com recursos somente do Município, pavimentação da avenida “João Borges Araújo” (Santo Antônio/Skaff)- Ministério das cidades/CEF contrato nº 0257.637-17/2008 –  no valor de R$196.400,00; a ponte sobre o ribeirão Borá integrando Santo Antônio/Skaff – Ministério da Integração no valor de R$170 mil; a construção da Creche Municipal para 250 crianças,- Ministério da Educação contrato nº 234000395200718, , através do ProInfância, convênio já assinado no valor de R$ 750 mil e área já doada pelo Município; revitalização da Praça do Rosário-, contrato nº 0263.962-10/2008, no valor de R$97.500,00 e no entorno da Matriz –contrato nº 0267.483-73/2008 , projetos já aprovados junto ao Ministério do Turismo; e o projeto de 250 casas do Pro Habitação, aprovado pela Caixa Federal e área a ser desapropriada no João XXIII; além da sede do INSS.


ET - O Sr. se lembra do número de funcionários lotados na Prefeitura quando a recebeu há quatro anos atrás? Como está deixando hoje o quadro de pessoal, com maior ou menor número de funcionários do que recebeu? (Entre efetivos e contratados)

Prefeito Joaquim - Recebi a Prefeitura com 668 funcionários efetivos e fecho o Governo com 602 funcionários (efetivos). Entrego a Prefeitura ao meu sucessor Baguá, com todas as Superintendências vagas, sem titulares. Já está, inclusive, assinado, o ato de exoneração dos meus nove superintendentes, quais sejam: Marcos Borges, Paulo de Tarso, Joana Faria, Vânia Bonatti, Reginaldo Afonso, Ronaldo Oliveira, Ederson Bisinoto, Cleber Silveira  e Luiz Devós.

 

ET - Considerando as obrigações da Lei de Responsabilidade Fiscal, do que é e não é permitido, ao transmitir um governo, como o Sr. está entregando a Prefeitura de Sacramento, ao prefeito eleito, Wesley Baguá, como está a disponibilidade financeira? 

Prefeito Joaquim - Finanças equilibradas e com compromissos em dia, como fiz ao longo dos quatro anos.

 

ET - Como estão os compromissos processados e não processados? (restos a pagar?)

Prefeito Joaquim - Dentro da regularidade, de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. E isto sem aumentar sequer um centavo a dívida fundada do Município. Ao contrário, pagamos cerca de 50% da dívida herdada de governos anteriores que no final de  2004 era de  em R$ 4 milhões 919 mil 654,22. 

 

ET – O Sr. fecha o ano com a Folha de Pagamento em dia?

Prefeito Joaquim – Sim, em dia, inclusive somos uma das poucas prefeituras que pagou nestes quatro anos os salários dentro do mês trabalhado. Em média aplicamos 33,5% do orçamento em pessoal enquanto poderíamos chegar a 65%, de acordo com a lei.

 

ET - O poder Executivo como um todo é cercado de pessoas em cargos de confiança, ocupando as diversas secretarias. Fazendo hoje um balanço, o Sr. julga que em todas elas colocou a pessoa certa no lugar certo e que só somaram na sua administração?

Prefeito Joaquim - Minha Administração levou em conta para a formatação do primeiro escalão muito mais os aspectos técnicos que políticos, buscávamos agilidade e eficiência. Essas escolhas só trouxeram resultados positivos.

 

ET - O Lar Solidário foi uma obra assistencial implantada no seu governo e fecha também no seu governo. Segundo os seus diretores, por falta de repasse dos recursos votados em orçamento. É verdade? E com relação às demais entidades, esses recursos foram todos repassados este ano?

Prefeito Joaquim - Não. Não é verdade. É preciso esclarecer as coisas ao invés de buscar culpados para a ineficiência da administração do Lar Solidário. Quando doamos a área era para atender a 200 crianças, o compromisso era este e eles não vinham cumprindo. As verbas votadas e aprovadas pela Câmara foram integralmente repassadas. As informações são de que a instituição em Sacramento estava em dificuldade com o comando de Uberlândia e, de que não se trata de situação isolada. Discutimos o compromisso não cumprido porque é nossa obrigação  zelar pelo dinheiro do povo. Quanto às demais subvenções, os repasses estão rigorosamente em dia.

 

ET - A sua relação com a Câmara Municipal culminou com um processo que se arrasta nos tribunais. Que avaliação o Sr. faz de tudo isso e, principalmente, do repasse aos universitários?

Prefeito Joaquim - Primeiro é preciso esclarecer que não se trata de um estremecimento com a instituição Câmara. Na verdade, recebi uma denúncia grave, envolvendo o dinheiro do povo e benefício a uma parcela da sociedade visando a facilitar a formação acadêmica da nossa juventude, não poderíamos nos omitir e não fomos omissos. Fizemos o que tinha que ser feito. A Câmara, o plenário, cumpriu a sua parte. Os poderes são independentes.  Minha avaliação é de tristeza. Lamento o episódio que lesa o erário e beneficiados com o programa. Mas minha avaliação não é de pré-julgamento. Como disse, fizemos o que tínhamos que fazer e a questão agora está nas mãos das instituições competentes, quais sejam o Ministério Público e o Judiciário. Da nossa parte, demos a resposta à sociedade neste lamentável episódio. 

 

ET - Ao encerrar o seu governo, vamos fazer um bate-rebate, rapidinho, com perguntas e respostas curtas: Qual a obra mais importante de seu governo atual?  

Prefeito Joaquim - O Lar São Vicente de Paulo, asilo. 

 

ET - Qual a mais cara e quanto custou?

 Prefeito Joaquim – O Jardim Primavera, no valor aproximado de R$1.840.000,00, ao custo unitário de R$13.000,00, não incluindo o custo do terreno.

 

ET - Os maiores acertos de seu governo?

Prefeito Joaquim - Todos. Nosso plano de governo foi cumprido em quase totalidade, chegamos perto de 100% do que apresentamos à população nas eleições de 2004. Além do projeto apresentado em campanha, ao longo do governo inserimos vários outras iniciativas conforme a demanda exigia. 


ET - Que realização o deixou mais feliz e por quê? 

Prefeito Joaquim - O Lar São Vicente pelo seu grande alcance social e pela quebra de tabu que representa, haja vista que foi aguardada por cerca de 30 anos, desde a década de 70, e que, com o apoio do deputado Marcos Montes Cordeiro, consegui realizar.

 

ET - O que mais o desgostou? 

Prefeito Joaquim - Não poder participar do evento de inauguração do novo Lar São Vicente de Paulo, por estar em campanha eleitoral. 

 

ET - O que o Sr. não faria, em hipótese alguma,  se tivesse sido reeleito? 

Prefeito Joaquim - O que não fosse necessário, justo, legítimo e ético. 

 

ET - O que o senhor faria com o maior prazer? 

Prefeito Joaquim - Administrar Sacramento com respeito, com garra, amor e mesma empolgação de poder colaborar para o desenvolvimento da nossa cidade com qualidade de vida à nossa gente. Governaria como se fosse a primeira vez.


ET - O que o senhor espera do Governo de Baguá nos próximos quatro anos?

Prefeito Joaquim - Que possa dar seqüência às ações e que implemente projetos nas área social, que seja dedicado e responsável como prefeito porque somente isto o fará um grande administrador público. Desejo a ele sucesso.

 

ET - Politicamente, o Sr. dependura as chuteiras, ou está pronto pras próximas?  O que o Sr. pretende fazer, como homem  e empresário de negócios?

Prefeito Joaquim - Em política, em vida pública, quando se quer construir o bem, não se pensa individualmente, mas nas pessoas, na coletividade, então não há que se falar em parar ou continuar. Estarei sempre apostos defendendo os interesses de Sacramento, com ou sem mandato.  O dever de um homem público é sempre atender ao chamamento da comunidade e/ou do seu grupo político e isto é o que sempre fiz na minha vida pública, partidária. Nunca coloquei minhas funções de vice-prefeito ou prefeito em primeiro lugar, mas sim os resultados que a ocupação de tais cargos pudesse trazer para a população.  Vou seguir o curso normal da vida como quem entrou e sai deste Centro Administrativo, da cadeira de prefeito, com a cabeça erguida. Me tornei referência política na região pelo trabalho, sobretudo pelas obras que construí em nosso município, mas, acima de tudo, pelo amor com que  desenvolvi tais ações e que sempre tive pelo nosso povo.

 

ET - Que mensagem o senhor deixa para o povo sacramentano nesse final de governo?

Prefeito Joaquim - Valeu muito à pena. Eu me sinto extremamente honrado de ter podido participar do desenvolvimento urbano e rural desta cidade, deixando minha marca, pela segunda vez como prefeito na história de Sacramento. Minha mensagem é para que as pessoas, sobretudo as crianças e os jovens não desistam de seus sonhos. Mas que não apenas sonhem, mas corram atrás e alcançando o objetivo realizem de forma ética, séria e justa para que ao final tenha a consciência tranqüila e o orgulho de ter sido bem feito. Digo isto num momento em que passa um filme em minha memória: o de um menino que saiu de Sete Voltas, filho do senhor Francisco e da dona Ana, e conseguiu colaborar e garantir benefícios e dignidade a tantas famílias do seu município.

 

ET – Suas considerações finais...

Prefeito Joaquim -  Obrigado população de Sacramento pelas oportunidades e continuamos juntos e unidos em prol e algo muito maior que processos eleitorais: a nossa cidade. Que neste Natal e ano que se inicia, Deus possa estar presente em cada lar e em cada coração trazendo paz, harmonia, saúde, coragem e fé.

 

 

ET – Agradecendo pela entrevista, desejamos que Deus o ilumine nos seus próximos passos.