A Câmara Municipal aprovou na última reunião ordinária, dia 15 último, projeto de lei do Executivo, autorizando a abertura de créditos adicionais suplementares no valor de R$ 2.756,324,46 e anulação parcial de dotações orçamentárias para este exercício.
Segundo a justificativa do prefeito Joaquim Rosa Pinheiro, o dinheiro será usado para pagamentos diversos, dentre outros, indenizações e restituições trabalhistas, material de consumo, despesas com viagens, auxílio alimentação, vencimentos de servidores, obrigações tributárias, aposentadorias, juros sobre dívidas por contrato, dívidas contratuais, obras e instalações, auxílio transporte, subvenções sociais, obrigações patronais, serviços de terceiros, etc.
Para levantar o valor foram aprovadas as anulações de dotações orçamentárias de diversas secretarias. “Todas as dotações que serão anuladas, são perfeitamente cabíveis, ao passo que aquelas a serem suplementadas, são de vital importância para a execução do orçamento”, justificou mais o prefeito.
O prefeito ressaltou a importância da suplementação dos créditos. “Trata-se de matéria que envolve alto interesse público, possibilitando os ajustes necessários ao encerramento legal do presente exercício financeiro”.
Para Papinha, situação da Prefeitura é caótica
No final da reunião da Câmara, em entrevista a este jornal, o presidente Aristócles Borges da Matta - Papinha, disse que a situação da prefeitura de Sacramento é caótica.
Ressaltando não estar falando em nome do prefeito eleito, Wesley de Santi de Melo – O Baguá, nem ser membro da comissão de transição, afirmou que a situação da Prefeitura é “caótica”. “Tenho por mim que a situação da prefeitura é caótica. A máquina está inchada, os gastos com materiais de construção e combustível são excessivos. Em dezembro de 2006, para os gastos da Prefeitura com combustível, era preciso que a prefeitura tivesse o quatro vezes mais veículos que tinha e o dobro de máquinas. Isso está registrado aqui na Câmara”.
Segundo Papinha, o secretário de Planejamento e Gestão, Marco Antonio Rodrigues esteve na Câmara, e não o desmentiu. “Pelo contrário, confirmou os gastos. Mesmo com a arrecadação monstruosa da cidade, mais de R$ 4 milhões por mês, somos o 47º município em arrecadação no Estado, que tem 853 municípios, o prefeito vai ter dificuldade no fechamento das contas” - garantiu.