Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Lero Social

Edição nº 1717 - 06 de Março de 2020

Johan busca ajuda para ir em busca de trabalho

O jornalista Johan Gonzalez é um venezuelano que está no Brasil desde 2018 e chegou a  Sacramento há seis meses.

 Em visita à redação do ET, resumindo as dificuldades que tem passado desde que saiu de seu país, busca uma ajuda das pessoas caridosas para mudar-se para Contagem, na grande BH, onde tem agendada uma entrevista de trabalho em um dos jornais da cidade, no próximo dia 11, mas não atem condições financeiras de bancar as despesas.

“Aqui não tenho família, estou sem emprego e estou tentando a possibilidade de ir para outro lugar. Sou jornalista fotográfico, formado desde 2007, trabalhei em 4 jornais na Venezuela e como correspondes para mídias de México, EUA, Espanha, e Colômbia. Fiz vários cursos de fotografia,  marketing, cinema e aqui em Sacramento trabalhei com marketing e fotografia do Queijo Senzala  por um curto tempo”, explica.

Johan sentiu necessidade de justificar a saída de seu país e foi ouvido. “Deixei meu pais, em 2018, lugar onde nasci e sempre vivi, por causa das questões econômicas, agravadas pela crise política. Tomei um ônibus até a Colômbia, depois Guayaquil, no Equador, passei pelo Peru e vim descendo até chegar em Minas Gerais. Morei em Ipanema (Vale do Rio Doce), vim para Coromandel, Uberlândia, Monte Carmelo e cheguei a Sacramento”, resume, expondo seu sonho. 

“- Estou buscando meu espaço, quero continuar no Brasil, não vejo possibilidade e não quero voltar ao meu país que vive um problema sério. Quero ficar aqui e pela experiência que já tenho, acho que seria melhor ir para a capital ou alguma cidade grande próxima à capital. E agora surgiu a oportunidade dessa entrevista”. 

 

Johan revela ainda que passou meses muito difíceis no Brasil. “Tive momentos de dificuldade, porque eu precisava apoiar a família e não teve jeito. Preciso de emprego, se a gente conseguir um bom amigo, a gente consegue. Minas Gerais tem um povo bom e por causa dos amigos que quero ficar. Quero sair para a capital, mas quero ficar em Minas Gerais”, afirmou, deixando contato, (34) 9.9950-0726.

 

Festival Carolina em mim

“Carolina em mim” é o tema do festival   promovido pela Prefeitura através da Secretaria de Cultura em comemoração ao aniversário de Carolina Maria de Jesus neste 14 de março. As atividades que tiveram início nesta sexta-feira 6, com a oficina “A escuta do corpo e da voz em movimento”, (técnica Klauss Vianna), prosseguindo até o dia 27 com várias atividades: comemoração ao Dia Internacional da Mulher; passeio ciclístico cultural 'No caminho com Bitita', roda de conversa com o tema 'Fome de Justiça' e Slam  para Carolina. Programação completa na Secretaria de Cultura.

 

AMÉLIA COMPLETA 96 ANOS 

Amélia Ferreira de Araújo completou 96 anos no dia, 24 de fevereiro. Celebrou com alegria a data, como toda mãe gosta, rodeada dos filhos, Ana (Luiz Carlos), Ângela (Maercio), Jovino (Kátia), Paulo (Ivone), Rosângela (Tomaz), André (Andréia), Rosana (Marcos), Andréia, Scheila, Luciana (Luiz), netos,  bisnetos...

Sacramentana, Amélia viveu quase que a totalidade de seus 96 anos  em Sacramento. Ainda bem jovem casou-se com Agatângelo Gonçalves de Araújo, falecido há 54 anos e foi morar na fazenda Santa Maria, onde nasceram os primeiros dos 13 filhos, dez dos quais, vivos. Anos depois, a família mudou-se para a cidade, no bairro do Rosário, onde reside até hoje. Dali só saiu por alguns anos para morar em São Paulo com os filhos, mas decidiu retornar às origens.  “Minha vida está aqui, minha casa, os vizinhos, conhecidos, amigos”, disse ao ET por ocasião dos seus 90 anos.  

Na véspera do Dia Internacional da Mulher (8/3) podemos parafrasear o verso da canção 'Ai, que saudades da Amélia',  de Mário Lago e Ataulfo Alves, lançada em  1942 e parafrazear, 'Amélia que é mulher de verdade' e através dela homenagear todas as mulheres sacramentanas pelo Dia Internacional da Mulher

 

CAPACITAR PARA ATUALIZAR

Um pensamento citado pela saudosa professora Corina Novelino nos diz bem o que significa capacitar: 

‘‘O homem que se decide a parar até que as coisas melhorem, verificará mais tarde que aquele que não parou e colaborou com o tempo, estará tão adiante que jamais poderá ser alcançado’’. Fica a dica. 

A foto mostra os professsores na atividade com tabela de classificação das formas geométricas