Antônio Carlos Marques, presidente da Fundação Cultural de Uberaba, morreu, na tarde do sábado 15, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São Domingos, onde estava interno desde a quarta-feira 12, quando passou mal em sua sala, na Fundação Cultural. Permaneceu em coma induzido, após uma alteração na quantidade de potássio no sangue, que, elevada, provocou o mal-estar e o levou ao óbito dois dias depois.
Seu corpo foi velado na sede da Fundação Cultural e sepultado no domingo 16, às 13h, no Cemitério São João Batista, após exéquias proferidas por Mons. Valmir Ribeiro. Durante o velório, pela manhã, várias manifestações artísticas e culturais foram apresentadas em sua homenagem, tais como Folias de Reis, Ternos de Congo e Moçambique, toque de Berimbau com mestres de Capoeira, Rapper Toi e Orquestra Municipal de Uberaba, além de homenagens de familiares, funcionários, amigos, artistas, representantes religiosos, autoridades municipais, ex-alunos, entre outros.
Professor há quase 40 anos, Antônio Carlos Marques era jornalista, licenciado em Artes Plásticas e Arte Educação, ministrou cursos, palestras e oficinas nas áreas de teatro, folclore, cultura popular e história da Música Popular Brasileira, além de ser referência em cultura afro-brasileira e era muito conhecido no meio cultural da região.
O Prof. Antonio Carlos deixa a esposa Elita de Fátima Ribela e as filhas Thalita, Thaiana e Thaynara e um grande legado como defensor da cultura, tais como projetos com formação de Catira, Congada, Moçambique, Circo do Povo sendo atuante na defesa da cultura afrodescendente. Revitalizou o Patrimônio Imaterial, colaborou com a preservação do Patrimônio Material, dentre outros grandes feitos, fomentando a arte e a cultura em todos os seguimentos.
(Fonte: Jornais de Uberaba/Redação ET)