Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1675 - 17 de Maio de 2019

Sacramento perde o empresário Chiquinho 

O empresário Francisco Silvério Santana (Chiquinho da Servipeças) morreu aos 74 anos, na tarde dessa terça-feira 14, na Santa Casa de Misericórdia de Sacramento, onde estava internado desde o dia 11. Seu corpo foi velado por familiares, amigos e conhecidos no Velório 'Maurício Bonatti' e, logo após as exéquias proferidas por Pe. Carlos Alexandre foi sepultado no cemitério São Francisco de Assis, às 10h do dia seguinte. Na Santa Casa, Chiquinho recebeu também a Unção dos Enfermos, através de seu sobrinho sacerdote, Pe.Maurício.

Sacramentano, filho de Silvério Mariano Neto e de  Messias Adevita de São José, Chiquinho teve dez irmãos. Fez os primeiros estudos na escolinha da Ibituruna, prosseguindo-os na cidade até concluir o curso Técnico de Contabilidade na EE Cel. José Afonso de Almeida, sempre conciliando os estudos com o trabalho. 

Sua vida profissional começou na adolescência, inicialmente nas lides rurais, depois, mudando-se para a Pensão Moreira, na cidade, trabalhou de balconista no Bar do Alcides, bem em frente à pensão onde morava, na av. Vigário Paixão. Na juventude, trabalhou em várias empresas, Cruvinel e Cia, Banco  Comércio e Indústria de Minas Gerais, Café e Cereais Sacramento Ltda, que deixou para tornar-se sócio da Casa Ferreira Materiais para Construção Ltda, até abrir seu próprio negócio ao adquirir a empresa Servipeças Sacramento, fundada por Herbert Gianni em 1967. 

Ali na Servipeças, Chiquinho fez a diferença nos últimos 30 anos, tendo como braço direito os filhos Hélsio e Patrícia. A loja passou por dois endereços até fixar-se em um grande prédio, na praça Cônego Hermógenes. O lugar era o point preferido de Chiquinho, que mesmo aposentado fazia questão de acompanhar o dia a dia do fruto de seu trabalho de anos. 

Chiquinho deixa a esposa  Maria Abadia Costa Santana, a companheira de 51 anos de uma feliz união e cinco filhos, Irene (falecida), Hélsio, Andrea, Patrícia e Diana que lhe deram oito netos. 

Deixa ainda um grande número de amigos, conhecidos e colegas de torcida do seu Corinthians. Mas deixa, sobretudo, um grande legado de exemplos, de trabalho, de honradez, muita garra  e obstinação. 

Chiquinho é daquelas pessoas que os pensadores assim definem: “Os grandes homens nunca morrem, permanecem vivos nas suas obras que  prevalecem nas memórias dos que se fazem presentes fisicamente”.

 

Eleonora  deixa grande legado

Leonora Cândida de Freitas faleceu aos 90 anos nessa terça-feira 14, no Hospital São Domingos, em Uberaba, por complicações de uma cirurgia a que foi submetida. Seu corpo foi trasladado para Sacramento, velado por familiares e um grande número de amigos. Após as exéquias proferiras pelo vigário paroquial, Pe. Carlos Alexandre, foi sepultada no Cemitério São Francisco de Assis. 

Na saída para o sepultamento, o promoter Luiz Alberto Silva fez-lhe uma linda homenagem através de oração e músicas religiosas, emocionando a todos os presentes.

Leonora era viúva de Flauzino Peres de Freitas com quem teve os filhos, Maria das Dores, Adarci,  Maria Aparecida, Valdair, Ana Maria, Eni, Antonio Carlos e Adriano que lhe deram 14 netos e 12 bisnetos.

Nascida em Sacramento onde foi criada e constituiu família, Da. Leonora se dedicou à uma sólida educação dos filhos e aos afazeres do lar.

Católica e devota fervorosa de Nossa Sra Aparecida e Divino Pai Eterno, Da. Leonora deixa um grande legado de fé, caráter e amor ao próximo.