O fundador da Unifran (Universidade de Franca), Clóvis Eduardo Pinto Ludovice (foto) morreu na noite da sexta-feira, 4. Ele completaria 78 anos no próximo dia 13 de novembro. O advogado estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Joaquim desde o último dia 26 de setembro com insuficiência respiratória. Clóvis Ludovice deixa a esposa Maria Teresa Segantin Ludovice, quatro filhos, oito netos e um grande legado como empresário e educador.
Natural de São Carlos, nos anos 1960, o advogado e pedagogo Ludovice morou em Ribeirão Preto, onde trabalhou no setor de administração e lecionou no curso de História, na Unaerp. Em 1970, chegou a Franca e fundou a Unifran, que começou com a criação de um curso de artes, numa sala cedida pelas irmãs do Colégio das Freiras. Na mesma época, a convite de Tomás Novelino, da Fundação Educandário Pestalozzi, assumiu os cursos da Faculdade Pestalozzi e da Faculdade de Filosofia do Ateneu Francano. Algum tempo depois, Ludovice, comprou um pequeno terreno onde hoje é a Unifran e ali deu vazão ao seu ideal.
Em mais de quatro décadas Ludovice foi um dos responsáveis por encabeçar o crescimento da universidade que, desde 2013 passou a integrar o grupo Cruzeiro do Sul e hoje conta com mais de 16 mil alunos, distribuídos entre os cursos de graduação, tecnológicos, a distância, especializações, mestrado e doutorado.
A Unifran era o seu segundo lar, conforme noticiado pela imprensa francana, até antes de ser internado Ludovice trabalhava normalmente em um escritório dentro da Unifran, cuidando dos empreendimentos Ludovice.
O corpo de Clóvis Ludovice foi velado no anfiteatro da Unifran e sepultado no Cemitério da Saudade, às 15h30 do último sábado 5.