Norma Bianchi Feliciano, 84, faleceu na manhã do último domingo, 14, em Uberaba, onde estava internada desde o dia 11. Após ser velada por familiares e um grande número de amigos, com as exéquias proferidas pelo ministro Jorge Cordeiro, foi sepultada às 17h00, no cemitério local. Norma deixa um imenso vazio nos corações não só dos filhos genros e noras, Leise (Álvaro), Laércio (Maria Lúcia), Lemir (Célia), Lélis (Edith) Lucy (Amir), Paulo (Fátima), dos 14 netos e os 7 bisnetos, também nos familiares e amigos
Mulher altiva e de grande elegância, Norma conquistou a todos como conquistou aos 13 anos, o esposo Langerton Feliciano de Deus, com quem se casou em 1945 e juntos viveram durante 38 anos, uma vida feliz, como só Norma sabia viver. As amizades foram sendo construídas ao longo da vida, aquelas conquistadas na Escola Normal dos idos de 1940, sobretudo a amigas Nenzinha e Dirce e tantas outras vieram no dia-a-dia a Mercearia Leise, ao lado do marido e dos bailes do Sacramento Clube.
Ao lado de Langerton, Norma dedicou-se, nos anos 70, aos movimentos da Igreja Católica, sobretudo o Cursilho de Cristandade, e foi durante muitos anos, uma das ativas Voluntárias da Apae. Mas um dos grandes momentos de sua vida foi em meados de 1980, aos 35 anos de casada, Norma e Langerom tiveram as suas primeiras férias, mas já aposentados e foi quando tiveram a viagem dos sonhos por quase todo o litoral nordestino.
Norma foi, por assim dizer, uma mulher completa, uma mulher por excelência como filha, irmã, esposa, mãe avó, bisavó e amiga. E Norma, a mulher do riso franco e alegre se foi, numa amanhã de domingo, partiu tão serenamente como viveu e hoje está ao lado do Pai. Felizes nós todos que tivemos a felicidade e o prazer de desfrutarmos da convivência dessa mulher extraordinária.
Que Deus a mantenha sempre no lugarzinho que você construiu com os seus exemplos.