A menos de 150 dias para os Jogos Olímpicos de Tóquio, embora o COI (Comitê Olímpico Internacional) tenha fixado maio como data limite para cancelar Olimpíada se Coronavírus não arrefecer até lá) nossa Camila Brait será uma das atletas integrantes da seleção feminina de vôlei que vai representar o Brasil em Tókio.
Camila acredita que vive o seu melhor momento da carreira. Aos 31 anos, há 12 anos como atleta do Osasco lidera o ranking de recepção da Superliga, com 70% de aproveitamento, Camila diz que pretende realizar o segundo maior sonho da carreira. O primeiro ela já realizou - que foi ser mãe de Alice, hoje com dois anos.
Camila foi dispensada duas vezes pelo técnico José Roberto Guimarães às vésperas dos Jogos Olímpicos. A primeira em Londres, em 2012; a outra perto da Rio 2016, quando a convocação parecia certa, mas o técnico José Roberto optou por Leia.
No ano passado, após três anos, Camila foi convocada para Copa do Mundo e Sul-Americano e não saiu mais do elenco. De acordo com líbero sacramentana, a maternidade mudou não apenas a sua rotina, mas ela mesma. “Fiquei mais madura depois da Alice. É incrível isso, mas agora consigo me entregar mais nos treinamentos e nas partidas. Me sinto mais confiante em quadra, inclusive para exercer um papel de liderança. Depois que seu filho nasce, você passa a valorizar cada segundo, não só quando está com a criança, mas em tudo – disse ao globoesporte.com.
Camila busca concretizar seu segundo maior sonho. “Vestir a camisa do seu país em uma Olimpíada é o sonho maior de todo atleta. Tenho trabalhado diariamente no clube sabendo que essa possibilidade existe. Vou seguir dando o meu melhor. Primeiro para levar Osasco à disputa do título da Superliga. Depois, tomara, para lutar por uma medalha olímpica”, arrematou.