Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Débora Marques: Nossos leitores lá fora...

Edição nº 1344 - 11 Janeiro 2013

Ela é sacramentana, farmacêutica formada pela Uniube há dez anos, hoje trabalhando em Brasília há cinco anos, como supervisora da área de cosméticos na rede Drogasil, onde conquistou o título de Miss Simpatia, mas não quis se envolver em concursos. Em visita aos pais, Débora falou ao ET recordando os bons tempos da Escola Coronel. “É sempre uma delícia rever Sacramento, meus pais, parentes e  amigos dos tempos de estudante, recordar os bons momentos, rir bastante dos tempos de escola: as colas, as broncas dos professores, os ensaios para o FACC, os teatros...’’

“Concluindo o Colegial, aqueles belos anos na Escola Coronel, vivenciando toda aquela dinâmica de uma escola verdadeiramente humanista, com FACC, Chico Fé, Grêmio Estudantil e excelentes professores fui para Uberaba onde cursei Farmácia na Uniube, já trabalhando em uma farmácia de manipulação. Posso dizer que tive uma prática concomitante aos meus estudos”, diz.

Formada em Farmácia Industrial, atendendo a uma indicação de uma amiga, foi aceita como farmacêutica responsável de uma farmácia de manipulação, em Brasília, onde está desde 2007. “Um ano depois, nova entrevista e o convite para o cargo de farmacêutica responsável da rede Drogasil, onde estou até hoje, mas como supervisora da área de cosméticos da rede na região Centro-Oeste.  Por sinal, adoro o trabalho, que mulher não gosta de falar sobre beleza. Além de supervisionar, ministro também treinamentos sobre táticas de beleza, de vendas de dermocosméticos”.

“Candanga”, termo, que na verdade designa os trabalhadores nordestinos que migraram para a futura capital para trabalhar na sua construção, hoje usado para todos os que vão morar em  Brasília, Débora não se sente discriminada. “É normal a gente receber essa denominação, não é pejorativa, nem significa rejeição.

Linda como sempre, a sacramentana justifica o forte sotaque, bem diferente do 'mineirês'. “A gente convive com pessoas do Brasil inteiro, conversa muito com as pessoas e acaba incorporando um pouquinho de cada um, mas o 'uai', ainda guardo comigo, assim como a saudade de Sacramento e das Minas Gerais”. 

 Sobre sua beleza, confessa que teve convites para concursos, mas sempre recusou. “Preferi me dedicar ao trabalho, até porque pelo trabalho, eu não teria tempo disponível  para me focar em concurso de beleza. Uma única vez participei, mais por brincadeira, do Concurso Miss Drogasil, conquistando o segundo lugar e o título de Miss Simpatia, mas não quis mesmo me envolver mais com isso”. 

Mas Débora não parou os estudos, ela cursa pós-graduação em Análises Clínicas e revela um novo sonho: “Meu sonho é continuar crescendo e concretizar meu sonho de plena realização  profissional e vou conseguir. Pretendo ser funcionária pública na  área de farmácia, preferencialmente na Anvisa. Com a pós, parto agora para os concursos”, diz mais, convicta.


As recordações

 

Doze anos fora de Sacramento, Débora diz que a distância afasta um pouco os contatos... “Mas sempre que posso volto à terra para rever a família, curtir minhas paixões, os pais e sobrinhos, além de encontrar amigos dos tempos de estudante, recordar os bons tempos, rir bastante dos tempos de escola: as colas, as broncas dos professores, os ensaios para o FACC, os teatros, que foram momentos muito bons na nossa vida e que a gente tem grande carinho ao recordar”, afirma. 

Débora é filha de Solange Luiza  Marques e José M  arques (Fritz).