Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Alunos da Escola Coronel têm aula no Posto Santo Antônio

Edição nº 1434 - 03 Outubro 2014

Os alunos do Prof. Carlos Alberto Cerchi, que estudam no do 9º 13, da EE Cel. José Afonso de Almeida, fizeram uma visita ao Posto Santo Antônio, sob bandeira da Petrobras, para uma aula sobre combustíveis. 

“- Estamos fazendo a prática daquilo que ensinamos em sala de aula. Todos esses aluno vão ter carro um dia, especialmente com a facilidade para adquiri-los hoje. E aqui nesta visita, eles estão aprendendo duas coisas: o que é bom para o veículo e o que é bom para o meio ambiente, porque as pessoas fazem o consumismo  de forma inconsciente, desconhecendo o que isso causa ao meio ambiente, por isso devemos, dentro do espírito ecológico, evitar o carro e usar a bicicleta...”, ensina.

Reconhecendo a preocupação das empresas produtoras e vendedoras de combustíveis, o professor destaca as alternativas para amenizar a agressão ao meio ambiente e à vida humana, graças a uma sociedade mais exigente. “Isso é fruto da pressão da sociedade, ao crescimento de doenças degenerativas, aos prejuízos ambientais e, às empresas não restam outras alternativas, senão  atender às novas exigências”, afirma.

 José Luiz Vieira, funcionário do posto que atendeu os alunos, mostrou duas prioridades respeitadas pelo Posto Santo Antônio: “Na verdade, são duas grandes preocupações que temos, a primeira é com o meio ambiente, adotando o critério de poluição zero; e, a segunda é com o consumidor, no sentido de oferecer um produto de máxima qualidade. Para isso, para cada carreta de combustível que chega no Posto, aplicamos o programa, 'De olho no combustível', o mais completo teste do país, para verificar a qualidade do combustível, verificando a percentagem de álcool na gasolina, octanagem e densidade.

De acordo com José Luiz, os estudantes são sempre atentos a essas observações e, principalmente, a esses cuidados. “De minha parte, mostrei nos recipientes essas misturas, falei  sobre o combustível e os efeitos dele no veículo e na natureza com o enxofre, octanagem, a combustão do diesel, enfim, mostrei que não é mais possível mantermos um posto de combustível sem dar prioridade a essas questões”, afirmou. 

José Luiz mostrou também o cuidado que o Posto Santo Antônio tem na aferição da qualidade dos combustíveis transportados para o posto. “Cada carreta de combustível que chega ao posto, a distribuidora da Petrobras envia dentro de um envelope lacrado, com três assinaturas no lacre, uma 'amostra-testemunha'. Isto é, um recipiente com um litro do combustível transportado para a análise antes do consumo”, explicou mais. 

Para o empresário, proprietário do Posto, Jaime Eduardo Araújo, a iniciativa do Prof. Berto em levar os alunos para conhecer essa realidade in loco é excelente. “Uma turma muito interessada, a meninada está atenta, foram muitas perguntas”, afirma, destacando a preocupação ambiental.

“- Nossa preocupação hoje é muito grande e, nesse sentido, temos feito tudo o que é possível para a preservação  da natureza, da vida humana e cuidado com os veículos. Todos temos que fazer nossa parte e aqui no Posto Santo Antônio temos buscado fazê-la da melhor forma possível”, destaca, lembrando que a Petrobras também tem suas preocupações.

“- As distribuidoras também buscam alternativas para amenizar essa agressão. Por exemplo, a partir de Julho/2015 não teremos mais gasolina comum, que é mais poluente, e já entrando no mercado a nova gasolina grid, com baixo teor de enxofre, o que reduz a emissão de poluentes. Assim como óleo diesel S10,  já veio com esse objetivo, o de agredir  o menos possível o meio ambiente”, informa. 

Informa o empresário que está construindo na cidade um novo posto e, para isso, tem buscado informações para evitar qualquer tipo de impacto ambiental. “O projeto desse novo empreendimento nasceu com uma preocupação essencial: estamos buscando todas as alternativas possíveis e viáveis para amenizar o máximo possível os efeitos agressivos ao meio ambiente. Para isso, pretendemos usar energia solar, reaproveitamento da água, depósito e recolhimento da sobra do óleo queimado, enfim aquilo que for viável para a nossa realidade e tudo dentro das leis ambientais”, informa.

 

 “Precisamos fazer mais aulas práticas...

Para a aluna, Ana Bárbara Leite Araujo,   a aula foi excelente. “Precisamos fazer mais aulas práticas, porque aqui vimos e ouvimos muita cosia que desconhecíamos. Só a teoria não dá, acredito que todo professor deveria fazer isso, mostrar na prática como as coisa acontecem e a aula é bem mais interessante”.  Já a aluna  Larissa Maria Martins, na mesma linha, destaca: “Na escola a gente aprende a teoria, sem conhecer o combustível, e chega aqui a gente pode tocar no álcool, no diesel, ver a densidade de um, de outro, é totalmente diferente do que a gente imagina”, explica.