Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Parceria entre APAE e Prefeitura põe consultório dentário em funcionamento

Edição nº 1236 - 17 Dezembro 2010

O consultório odontológico da APAE de Sacramento finalmente torna-se realidade, depois de tantos anos ocioso, graças a uma parceria entre aquela entidade e a Prefeitura, iniciada dia 15 último. “Desde maio de 2010, com apoio dos médicos pediatras que realizam a sedação e dos dentistas que executam o tratamento, várias crianças, algumas que nunca tinham recebido tratamento, atualmente têm garantido esse direito”, justificou o secretário de Saúde, Edward Meirelles, autor da iniciativa do convênio.

No novo espaço, os alunos da Escolinha Tio Toffe receberam o primeiro atendimento, para alegria da direção da instituição. “Estamos muito satisfeitos, porque finalmente nosso consultório que estava parado passou a ter funcionamento regular. É um atendimento mais simples, porque nossos alunos já eram assistidos pela Rede SUS/Sacramento, mas agora esse mesmo atendimento facilitará ainda mais a atenção que damos a eles através do tratamento dentário, graças a esta parceria com a Prefeitura”, reconheceu a diretora Raquel Costa, agradecendo.

 Segundo a diretora o convênio vai tirar das famílias uma preocupação a mais. “Muitas famílias não têm tempo, por causa do trabalho e da correria do dia a dia e muitas vezes não tem esse envolvimento e atenção para ficar disponibilizando o tempo necessário para o acompanhamento do filho ao dentista. Estamos tirando da família uma dificuldade e isso vai facilitar ainda mais a saúde bucal de seus filhos. Nós somente temos que agradecer pela disponibilização de um profissional para o trabalho na Instituição. Os ganhos são muitos”, salientou.

O consultório odontológico da APAE foi adquirido através de parceria com o Rotary Club e recursos da própria Instituição. Cada um investiu 50% para que a Escolinha pudesse ter o consultório, que até então nunca havia funcionado. “Desde a instalação em 2006, a diretoria buscou convênio com a Prefeitura e não obteve respaldo. Na época, alguns profissionais também vieram até a Instituição, mas muitos acharam melhor não efetivar o trabalho porque ficaram receosos de não terem especialização para este tipo de atendimento”, revelou a diretora.