Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Deu no ET há 30 anos...

Edição n° 1241 - 21 Janeiro 2011

Ele é mineiro, matuto, mineiro bom, de Sacramento, exatamente, Lagoa dos Exteios. Um descampado bonito, rumo do Quenta Sol, onde as chuvas formam uma imensa lagoa, antigamente cheia de patos, marrecos, paturis...

Foi embora com seis anos, abandonou a lagoa encantada e as montanhas da Serra da Canastra onde cavalgava, é bom cavaleiro, até hoje. Abandonou o Mato Agreste, mudando-se para Ribeirão Preto, onde ficou até os 14 anos e se mandou para São Paulo.

Dali para o Mundo.

 

Doce volta ao ‘‘Passa-Perto’’

 

ET - Como tudo isto pode lhe servir na interpretação dos seus papéis?

Lima Duarte - Eu procuro extrair toda a beleza que as pessoas simples têm para oferecer ao espectador no meu trabalho. Então, a minha infância foi feita de passarinhos, rios, palavras amenas, sentimentos gentis.

 

ET - E como foi sua vida naquele princípio de TV, nos anos 50?

Lima Duarte - Houve um tempo em que nós atores éramos um pouco marginais. Todo ator era cafetão e toda atriz era prostituta. As anunciadoras ficavam lá anunciando e se vendendo também. Você chegava numa família bem constituída e era coisa assim como: ‘‘Tem lepra, se afasta dele’’. Hoje não! Hoje os atores são até aceito como homens.