Terra Santa: Uma viagem inesquecível!

Um grupo formado por 49 pessoas, sendo 26 de Sacramento e os demais de Araxá, Uberaba, Ituiutaba e Belo Horizonte, viveram de 5 a 20 de maio, 16 dias inesquecíveis na peregrinação pela Terra Santa e Itália. A viagem idealizada, organizada e coordenada pelo pároco padre Sérgio Márcio de Oliveira, que viveu a experiência pela terceira vez, foi, por definição unânime dos sacramentanos, maravilhosa. “As experiências que pudemos propiciar e vivenciar com o grupo, que se tornou, uma família serão inesquecíveis”, definiu também Maria Helena Manzan Vieira. 

Comenta Pe. Sérgio ao ET que estava curioso para reunir a turma sem o pessoal da operadora, para perguntar se 'valeu a pena?' “A resposta foi unânime, para quem tem fé é uma viagem inesquecível. E, para mim, a maior satisfação foi ver as pessoas realizadas, pessoas que nunca teriam essa oportunidade.  Eu  completei a terceira viagem e em cada uma  delas é uma emoção diferente. Vi muitas pessoas chorando de emoção”, relata e fala das celebrações.

“- Tivemos missas e é nesse momento que a gente pode refletir. É um momento em que fecham o espaço para a celebração. Fora da celebração, são multidões, guias falando nos mais diversos idiomas, um burburinho geral que tira a concentração de qualquer um”, afirma e destaca o comprometimento do grupo.  “Numa viagem dessas, nada é obrigado,  a pessoa segue o roteiro se quiser, mas  o curioso é que todos participavam de tudo, isso mostra o objetivo do grupo, a fé que unia todos”.

 Padre Sérgio destaca a excelência do serviço da empresa Gratur. “O fuso horário de Jerusalém dá uma diferença de seis horas, o clima muito seco e isso afetou alguns que pegaram gripe, incluindo Pe. Mário, de Belo Horizonte, uma gripe muito forte, mas o atendimento veio a contento. Uma senhora de BH caiu e sofreu um corte no supercílio, como foi um corte profundo, um cirurgião plástico foi chamado para fechar o ferimento, tudo por conta do seguro dos passageiros promovido pela Gratur, enfim, a assistência foi fantástica, por isso é importante saber com quem viajamos”, concluiu.   

Sacramento não foi esquecida

De acordo com padre Sérgio em todas as celebrações, Sacramento era lembrada. “Lembramos de Sacramento a todo instante, nas missas rezávamos na intenção de todos de Sacramento e, também pedindo pela transformação de nossa Igreja Matriz na Basílica do Santíssimo Sacramento e na coroação de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, em Roma. Houve alguns lugares mais especiais em que nos lembramos de maneira mais forte, por exemplo, na igreja da Dormição de Maria, em Jerusalém, onde Maria foi assunta ao céu; em Nazareth, onde Maria viveu praticamente toda a sua vida, pedimos bênçãos especiais para todos nós e pelo nosso pedido”.

Diz mais o pároco que, em Assis, na Igrejinha da Porciúncula, reiterou o pedido. “Temos aqui a mesma indulgencia de lá, dada a São Francisco de Assis em 1216 e ao dá-la a Sacramento, o Papa nos concedeu essa graça perpetuamente.  Chegando ao Vaticano  eu disse: 'Agora , estamos no lugar onde as coisas acontecem'. E ali, o pedido foi intenso durante a missa na tumba dos papas. Se Deus quiser vai dar certo”, conclui..  

“Numa  viagem dessas a gente  sai dos livros para a realidade...

O título acima resumiu para uma das mais jovens integrantes da excursão, Synira Manzan de Mello, o que representou a viagem a Israel e à Itália. “Foi uma viagem fantástica, em que pude conhecer a história que aprendi nos livros e na religião. O foco era Jerusalém, a Terra Santa, onde visitamos tudo o que foi possível. Pude me certificar de que a questão de guerra entre palestinos e israelenses existe de fato. A  divisão é muito arraigada.  Inclusive a nossa guia, judia, não entrava em território palestino, como em Belém, onde tivemos outro guia”, conta, destacando o direito dos muçulmanos em Belém.

“- Aprendemos que, apesar de Belém ter raízes cristãs, o direito é dos muçulmanos. Eles são os primeiros a terem direito ao trabalho, ao estudo. Tudo é separado,  existem lojas e lugares específicos para os cristãos e muçulmanos,  entretanto não existem brigas, eles se respeitam. Existem regras de convivência. Inclusive nós tínhamos horário para sair  de Belém, porque o motorista não era palestino”, resume. 

Maria Helena Manzan Vieira, que ganhou a viagem da filha Taciana, e Neuza Pinheiro, agradecem a Pe. Sérgio por propiciar-lhes  tão  maravilhosa peregrinação. “Realizei meu  sonho de ir  a Roma, terra de meu pai Virgílio Manzan, e muito, ir á Terra Santa” – festejou Maria Helena, lembrando que as emoções se sucediam ao passar pelos lugares históricos. “Desde criança a gente via essas histórias nos livros, mas nunca imaginei que um dia visitaria estes lugares. Este foi um dos maiores presentes que já ganhei, além da força e  da saúde que Deus me deu, através do amor de minha filha, Taciana”. 

Neusa Pinheiro Melo já viveu as emoções de outras viagens internacionais, mas destaca que a emoção de uma  peregrinação à Terra Santa, foi a primeira. “Não só eu, mas todos nós agradecemos muito ao padre Sérgio por nos ter dado essa oportunidade, que considero algo indescritível. A emoção é imensa em todos os  lugares, mas a emoção maior foi a bênção do Papa, para mais de dez mil pessoas, e nós lá. Quando ele  chega é uma ovação, que a gente arrepia. Só indo lá pra saber o que é isto. Fomos ao túmulo de São Sebastião e do papa São  João Paulo II, tudo maravilhoso. Vale o investimento, valem as filas, as caminhadas, as horas  de espera. Uma viagem dessas é algo que a gente nunca esquece”, afirma e também elogia o excelente serviço  empresa de turismo. 

Terezinha de Fátima Mota foi outra viajante que realizou um grande sonho. “A gente ouve falar, vê pela televisão, mas não tem ideia da dimensão daquilo tudo. Quando a gente chega a emoção que invade é grande. Não tem como descrever a emoção que se sente ao passar por onde Jesus passou. São milhares de pessoas do mundo todo, multidões que visitam os lugares, emociona”. 

Para Terezinha três lugares a tocaram mais, o Monte Tabor, o Santo Sepulcro e Nazareth e, durante  a viagem, o que chamou a atenção foi a força com que as pessoas mais idosas acompanham toda a peregrinação. “O roteiro é puxado, é muito corrido em cada lugar, muita gente e essas pessoas conseguem acompanhar com uma força que vem de Deus, com certeza”, afirma feliz com as emoções vividas.