Vilson Palhares...
O aposentado Vilson Palhares (foto) morreu dia 14 último na Santa Casa de Misericórdia, aos 75 anos, vítima de insuficiência pulmonar crônica, proveniente de uma enfisema pulmonar que o levou a se internar pela primeira vez no dia 15 de agosto. Segundo a esposa, a Profa. Lázara Santana Palhares, seu marido foi um fumante inveterado. “Ele fazia uso do cigarro desde os sete anos. Nunca parou”, diz, ainda, emocionada, informando que, após as primeiras internações, seu estado se agravou, quando teve que ser transferido para o Hospital Universitário Mário Palmério, onde permaneceu durante 11 dias, dos quais, sete, na UTI. Desde então permaneceu em casa, até que no dia 12 último foi novamente internado na Santa Casa local, porém dois dias depois morreu.
O seu corpo foi velado no Velório Maurício Bonatti por familiares e um grande número de amigos. Foi sepultado no Cemitério S. Francisco de Assis, após as exéquias proferidas pelo sobrinho sacerdote, Pe. Maurício Pereira Santana.
Natural de Conquista (MG), Vilson foi um trabalhador assíduo durante toda sua vida. Foi carpinteiro, lavrador, funcionário do Bar Danúbio Azul, de açougue, da indústria Produtos Ceres. Ao se casar com Lázara, mudou-se para Sacramento e foi funcionário público da Prefeitura. Após problemas de saúde, foi obrigado a afastar-se de trabalhos pesados, quando passou a fazer 'jogo de bicho', nos tempos em que o jogo era liberado.
Para Lázara, o marido Vilson faz muita falta. “Foi um esposo amoroso, dedicado, muito cuidadoso e sempre presente, até nos afazeres domésticos. Após a aposentadoria tornou-se muito caseiro, me ajudando sempre. Um motorista particular que tive, me levando sempre 'pra qui, pra ali'. Foi um marido e tanto”, diz mais cheia de saudade.
De muitas amizades. Sempre muito alegre e educado, Vilson tinha um 'ponto' certo nas voltas da tarde. A loja 'Boa Compra', dos amigos, Ferreirinha e Helena. Ali assentava-se com seu indefectível cigarro e se tornava um guardião da loja, enquanto o amigo fazia os serviços bancários. Vilson montou uma 'banca de bicho' no céu, onde nada é proibido.