Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

50 ANOS SÃO PASSADOS

Edição nº 1425 - 01 Agosto 2014

Comemoramos  no último dia 26 os 50 anos de sacerdócio do nosso querido Pe. Alberto Pasquoto, missionário redentorista.

Por mais de 50 anos convivemos com os redentoristas e muitas vezes nos perguntamos: o que é ser redentorista?

Por que tantos jovens bonitos, abastados, com futuro esplendoroso, deixam tudo para continuarem o Redentor?

A Constituição Redentorista aclara perfeitamente o que é ser um redentorista e o perfil daquele que elege a CSSR como seu ideal.

Para ser um redentorista para sempre, é preciso ser forte na fé, alegre na esperança, fervoroso na caridade, inflamado no zelo, humilde e sempre dado à oração. E  como homem apostólico e genuíno discípulo de Santo Afonso, seguindo contente a Cristo Salvador, participar de seu mistério e anunciar com evangélica simplicidade de vida e de linguagem, pela abnegação de si mesmo, pela disponibilidade constante para as coisas mais difíceis, a fim de levar aos homens a “COPIOSA REDENÇÃO”.

Assim ciente de toda esta magnitude, foi que Pe. Alberto optou por ser missionário redentorista quando ingressou no Seminário Santo Afonso em 07 de março de 1950. Em 01 de julho de 1964, em Tietê, sua amada cidade natal, foi ordenado por Dom José Gonçalves da Costa C.SS.R., Bispo auxiliar do Rio de Janeiro e desde então, tornou- se um lídimo filho de Santo Afonso.

Pe. Alberto coloca-se a caminho para entrar nas mais diversas realidades humanas, sociais e culturais. Sua missão exige êxodos, disponibilidade e coragem de “dar a vida pela copiosa redenção”.

Ser missionário é sair para “ir onde o povo está com a roupa encharcada e a alma repleta de chão”.

Esse movimento só pode acontecer no impulso da fé em Jesus Cristo: “Quem crê em mim fará as obras que eu faço e fará até maiores do que elas” (Jo 14,12). Pe Alberto foi escolhido por ter a capacidade de transmitir o Evangelho, de traduzir em termos atuais a mensagem que é de sempre.

Jamais se negou a aceitar uma nova frente de trabalho: foi formador por muitos anos, reitor da Basílica Nacional, foi para o nordeste, professor, promotor vocacional, prestou serviços à CRB, vigário paroquial, esteve nas missões populares e atualmente enfrenta com destemor sua missão novamente na Basílica.

Renovando sua fé todos os dias, transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Vive a alegria da vida religiosa com entusiasmo, propagando os  ensinamentos de Cristo e o amor fraterno. É o Mensageiro da Boa Nova. Abre caminhos de esperança, dando glória a Deus, nosso criador. Carrega com amor a Cruz de cada dia.

Pe Alberto deixou-se  seduzir todos os dias e momentos da vida pelo amor infinito de Cristo, fazendo também com que esse amor seduza o coração dos filhos de Deus e nossos irmãos.

Transformou em flores os espinhos encontrados na caminhada; as pedras em degraus para subir até Deus; as dores e o cansaço em alegria, fé e otimismo, deixando transparecer no rosto o brilho de Jesus, ali refletido.

Pe. Alberto é  doação, entrega, amor total e dedicação.

Amigo fiel de uma longa caminhada emprestou-nos por incontáveis vezes o seu ombro para que ali chorássemos as nossas dores e obtivéssemos o alento. Atencioso e compassivo, revestido de uma  humildade que muitas vezes nos desconserta.

Peço vênia, para dizer o quanto a presença de Pe. Alberto é importante em minha vida.

Além de ensinar-me a burilar a minha caridade, paciência, misericórdia, desprendimento e aceitação, foi ele que com seu jeito de ser missionário, reavivou a minha fé quando me convidou a participar de um Cursilho de Cristandade.

Logo depois, empenhou-se para que eu fosse trabalhar na secretaria do Seminário e mesmo de longe, foi juntamente com D. Majella o maior incentivador para que eu recebesse o título de oblata redentorista.

Parabéns, Pe. Alberto.

Que nosso pai Santo Afonso e os santos patronos da CSSR continuem guiando-o, dando-lhe força, coragem e esperança, colocando-o sob o manto de Na. Sra. Aparecida.

Carregue sempre em seu coração a gratidão do povo de Sacramento!

 

(*) Sandra Maria de Almeida é oblata              

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