O culto aos Mortos é uma
das mais antigas celebrações.
Ela surgiu no Oriente, por um Abade,
que no ano 998, estabeleceu esta
comemoração solene para orar
por aqueles que estavam no purgatório.
No Ocidente, no século XIV, Roma
aceitou esta celebração, que se
estendeu a toda cristandade.
Os Cristãos, primitivamente recordavam
em seus lares, seus entes queridos
já falecidos. Depois, pouco a pouco,
esse culto doméstico foi se transformando
numa festa mais abrangente.
Por isso foi dedicado um dia no ano,
o dia 2 Novembro, Dia de Finados,
para orar por todos os mortos, pelos
qual ninguém rezava e dos quais
poucos se lembravam.
A comemoração a todos os fiéis defuntos
possui uma grande riqueza espiritual
a ser cuidadosamente aproveitada.
Além de participações nos atos religiosos,
proporciona fecunda reflexão sobre a morte
e o cumprimento de deveres com a memória
de nossos parentes, amigos, que já foram
chamados para o cortejo triunfal da
glória do Senhor, a eternidade.
Portanto, o Dia de Finados, é o dia da
celebração da vida eterna de nossos
entes queridos que já faleceram.
É o Dia do Amor, porque amar é sentir
que o outro não morrerá nunca.
Pois, a vida é viver em comunhão
íntima com Deus, agora e sempre.
A lembrança de nossos mortos,
desperta em nós, o desejo de
abraçá-los outra vez. Essa vontade de
rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.