O escrivão aposentado da Delegacia Civil, que trabalhou da Depol de Sacramento, até sua aposentadoria, Valdir Alves (foto), morreu vítima de covid no último dia 29 de maio, em Uberaba, aos 67 anos, e foi sepultado na manhã do dia 30, naquela cidade, onde residia com a família. Valdir deixa a esposa Maria Lúcia de Oliveira Alves e os filhos, Larissa e Victor Henrique. Segundo a família, deixa também um grande legado como marido, pai, amigo e um profundo vazio na vida de todos.
“É com grande pesar e profunda tristeza que comunico a partida do grande pai e eterno companheiro de 36 anos de muito amor, respeito, alegrias, lutas, vitorias, e sonhos realizados. No dia 29 de maio, fomos surpreendidos com a triste notícia de que após muita luta, ele tinha partido. Sabemos que nunca vamos compreender os motivos que fizeram Deus o levar nesse momento, e o simples ato de tentar entender faz o coração doer muito. Porém, ao pensar no grande companheiro, pai e ser humano incrível que Valdir sempre foi e continuará sendo, nos dá forças para prosseguir.
Meu amor, continuarei sua eterna companheira, e mãe forte e presente como você sempre dizia que eu era, cuidando do que você mais amava, nossos filhos. Fique em paz ao lado de nossa Senhora Aparecida, de quem você sempre foi muito devoto. Saudades eterna de sua esposa e filhos”, registrou Lúcia.
Ricarlos Gonçalves Gomide (Riquinho) (foto), morreu na segunda-feira 31 de maio, aos 68 anos, no Hospital Regional Em Uberaba, onde se encontrava internado para tratamento da Covid-19. Seu corpo foi trasladado para Sacramento e sepultado no Cemitério São Francisco de Assis, na tarde do mesmo dia.
Riquinho era sacramentano, o caçula entre os seis filhos de Josias Gonçalves Gomide e Ludovica Santana Gomide, de saudosas memórias. Para os familiares e amigos, Ricarlos, conhecido por todos como Riquinho, era pessoa coringa de nossa Sacramento.
“A diversão era sempre garantida nas rodas de amigos e familiares com seus “causos” e “tiradas” divertidas. Um homem simples, humilde, de bons princípios e um coração fora do corpo, mesmo que às vezes mal humorado, nunca ficava por muito tempo calado. Na sua juventude adorava o carnaval e as festas com os amigos. Seu sonho era ganhar na loteria e tinha uma lista enorme do que iria fazer para cada pessoa especial em sua vida, e seu nome na lista sempre foi o último... Seu lado amoroso para com todos era marcante”, revela a família, acrescentando que Riquinho era um homem de uma fé enorme, foi criado no catolicismo, mas, se tornou espírita e era grande devoto de São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora Aparecida, Chico Xavier e Eurípedes Barsanulfo. Riquinho, de acordo com a família, com ajuda da Tia Heigorina, parou de fumar e beber sua cervejinha.
Riquinho tinha sonhos e paixões, mas nenhuma delas foi maior que seu amor pelo Flamengo. “Sua maior paixão era o Flamengo. Quando seu time jogava, um dia antes, começava a se preparar para as emoções. Como ele mesmo dizia: 'Vou me cuidar pra ver meu time ganhar, preparar o coração porque serão grandes emoções'. E se seu Flamengo perdia, trancava-se em casa, porque não aceitava as chacotas”, relatam os familiares, concluindo: “Em resumo, era uma doce fera, amigo fiel, irmão, filho, tio amoroso, brincalhão e cuidadoso. Na sua vida comum e simples foi feliz! Nosso amor e nossa gratidão”.
A psicóloga Vânia Bonatti, registrou na sua página o seu carinho: “Tem amigos que encontramos pouco, mas, que fazem toda diferença em nossa vida! Assim foi o Riquinho, presente em muitos momentos, mas, principalmente nas horas que precisávamos de um amigo. Será sempre lembrado com muito amor e com muito carinho”.