Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

A Deus, sacramentanos vítimas da Covid

Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Quantas perdas, meu Deus!  Quanto luto! Quantos órfãos de filhos, de irmãos, de pais... Só a misericórdia Divina para nos alentar a todos, familiares e amigos, que devemos ter em nossos corações a certeza da ressurreição, como nos disse Jesus: “"Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25) 

 

Sacramento está de luto pela perda de 50 de seus filhos para a Covid e outros por outras causas.  Nos últimos dias, foram registrados cinco óbitos vítimas da Covid: Donizete Maurício, Hamilton Nunes, Erika Barini Lobato Lopes, Dailson Cintra e Lecy Manzan. 

 

E dois óbitos não Covid: Cleide Alves da Silva morreu aos 53 anos, em consequência de um câncer, na noite do dia 15, e Baltazar de Souza Bárbara, morador do lar São Vicente de Paulo,  aos 72 anos,   segundo informações de funcionários da casa, vítima de trombose pulmonar. 

* Hamilton Nunes Dias, (foto) morreu aos 38 anos, na noite do dia 12, no Hospital Regional de Uberaba, vítima de complicações da Covid. Seu corpo foi trasladado para Sacramento e sepultado na manhã do domingo (13), no Cemitério São Francisco de Assis, após as exéquias proferidas por Luiz Alberto da Silva junto a alguns familiares.
Natural de Uberaba, Hamilton, que trabalhava como monitor de sistema de segurança, era filho de José Alfredo Dias de Almeida (in memorian) e Nilva Nunes da Silva. Deixa além da mãe, a esposa Lucileia, as filhas Rayane e Maria Carolina e os irmãos, Cynthia, Valeska, Suzy, Alexandre e Salomão, sobrinhos,  demais familiares e muitos amigos. 
Ainda carregada de emoção, Nilva recorda Hamilton como um filho muito alegre, desde pequeno muito independente e um fazedor de amizades, amigo de todos, sem distinção. Nas redes sociais muitas mensagem de solidariedade e de tristeza pela perda. 
A irmã Valeska, em sua página, registrou: “Nesses tempos difíceis que estamos vivendo, não sei o que é pior, se é a doença, se é o medo dela, se é a incerteza, se é ficar sozinho num leito de hospital, se é ter que ir receber a notícia de que seu irmão partiu, se é vir acompanhando ele sem poder conversar, se é não poder ter o direito de ao menos nos despedir direito por mais tempo como ele merecia. Sinceramente não sei o que é pior. Só sei que é muito difícil e muito doído. Mas acredito que Deus fez o melhor para ele. E que agora ele estará bem sem dor, sofrimento e desconforto...” E Cynthia registrou: “Perder um irmão é como perder um pedaço do coração. Que Deus te receba de brações abertos. Te amo eternamente”.
*Lecy Manzan de Alcântara Borges, (foto) morreu aos 56 anos, no Hospital São Judas Tadeu, em Barretos, depois de lutar, bravamente, durante dez anos contra um câncer e, na última semana, foi contaminada pela Covid. Seu corpo foi trasladado para Sacramento e sepultada ás 9h, na presença de familiares, após as exéquias proferidas pelo ministro Luiz Alberto da Silva. 
Sacramentana, Lecy era a quarta filha entre os 7 filhos do casal Leônidas Manoel de Alcântara (in memoria) e Olga Manzan de Alcântara. 
Lecy, que residia em Piracanjuba (GO), deixa o marido, também sacramentano Luizmar Borges de Castro e três filhos, Lorena, Larissa e Leônidas, irmãos e demais familiares. Lecy deixa ainda um   legado de superação, dedicação à família, resignação e muito amor!
‘‘Saudade é amor que fica.’’
* Adairton José Cintra (Dailson) (foto) morreu aos 52 anos, na noite dessa quarta-feira 16, no Hospital Municipal de Paracatu, noroeste de Minas, para onde foi transferido para tratamento da Covid, que se agravou levando-o ao óbito.  Seu corpo foi trasladado para Sacramento e seguiu num cortejo de amigos e familiares até o Cemitério São Francisco de Assis, onde foi sepultado, após as preces espíritas proferidas por Ismar Batista (Naninho).
Sacramentano, Dailson era filho de Iderites Borges Cintra e Francisco Gonçalves Cintra (Fiote – in memoriam) e trabalhava no ramo de vendas de veículos. Viúvo de Thânia Maria Alves Reis Cintra, falecida no acidente com os universitários em 2002, Dailson deixa a filha, Laura Elisa, irmãos, demais familiares e um grande número de amigos.  
Danylo Silva, na sua página, lamentou a morte dos três amigos. “Sem chão! Em uma semana foram três amigos, três pessoas por quem tinha muito respeito e carinho. Não está fácil viver assim, vai acumulando dor, sentimentos, agora perdi até o chão, só gostaria de pedir a Deus que abençoe essas famílias. Se nós, amigos, não estamos suportando tanta dor, imagine os familiares...”