O prefeito Wesley De Santi de Melo, falando ao ET, esclareceu que a flexibilização foi dada, mas a fiscalização vai ser severa por parte da Prefeitura, no tocante às obrigações e responsabilidade de cada empresário proprietário da casa comercial ao adotar as medidas de segurança em relação ao uso dos Equipamentos
“As lojas e papelarias deverão funcionar com restrição de atendimento, respeitando o distanciamento mínimo de 3 metros entre um cliente e outro, com os atendentes usando máscaras. Já os restaurantes, poderão funcionar, com ocupação máxima de 50% do espaço, atendimento individual com funcionário devidamente uniformizado, proteções, para servir o self-service, evitando que as colheres passem de mão em mão e, devendo os clientes cumprir o distanciamento de dois metros.
As pequenas fábricas deverão medir diariamente a temperatura dos funcionários, exigir o uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e mantendo o espaçamento recomendado entre um e outro funcionário.
Na entrevista o prefeito justificou a publicação do referido decreto. “Em primeiro lugar, temos que frisar que até hoje não temos nenhum caso confirmado de coronavírus no município. Temos percebido que, nas pequenas cidades do país, a presença de pessoas infectadas é mínima, diferente da maior incidência nos grandes centros, capitais e cidades mais populosas, comprovando mais uma vez, que o isolamento social é importante, e que não foi observado nesses grandes centros. Exatamente onde mais precisava devido as grandes concentrações. Por essas razões, atendendo aos pedidos dos empresários e comerciantes estamos publicando o decreto”, justificou o prefeito, ressalvando, entretanto, a importância do isolamento social.
“- Não abrimos mão do isolamento social. O decreto flexibiliza a abertura de alguns estabelecimento, porém não vamos abrir mão do isolamento social. A recomendação é a mesma, a melhor maneira de combater o novo coronavírus é permanecer em casa por tempo indeterminado”.
Argumenta mais De Santi, questionamentos por parte dos proprietários dessas lojas que permaneciam fechadas, o prejuízo advindo com a falta de vendas e as exceções feitas para a abertura de outros segmentos. “Por uma questão de justiça, entendemos seu ponto de vista, quando afirmam que não vão trazer nenhum mal à comunidade, ao adotar todas as medidas recomendas”, justificou, enumerando os cuidados:
“É responsabilidades de todas as lojas, padarias, restaurantes, supermercados, farmácias, etc, que todos os seus atendentes e demais funcionários estejam usando EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) que disponibilizem na porta de entrada álcool em gel; que limitem o número máximo de clientes no recinto da loja; espaçamento de três metros entre um cliente e outro; uso de máscaras, além de outras medidas”, cita, ressaltando que os demais segmentos como escolas, igrejas, celebrações e cultos religiosos, casas de eventos, qualquer tipo de evento, mesmo ao ar livre, como eventos sociais e esportivos continuam fechados por tempo indeterminado.