Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1689 - 23 de agosto de 2019

Professora Ebi Borges Magnabosco

A professora Ebi Borges Magnabosco morreu aos 80 anos no último dia 15 de agosto. “Dia consagrado a Na. Sra. da Abadia, nossa mãe foi aos céus nos seus braços, pela esposa devotada e amorosa que foi e pela mãe que dedicou durante toda sua vida extremo amor aos filhos, netos e bisnetos. Acho até que foi um prêmio que recebeu ao partir nessa data, pela sua fé inabalável em Maria Santíssima, a quem sempre invocava”, reconheceu o filho Adriano agradecido pelo exemplo legado por Ebi também como profissional do magistério.

“- Sem dúvida nossa mãe deixou o exemplo de uma professora competente e dedicada, profissional responsável e sempre muito amorosa com os alunos e colegas da EE Afonso Pena Jr, onde lecionou até sua aposentadoria”, lembrou mais. 

Internada no Hospital São Marcos, em Uberaba há 14 dias, devido a problemas renais, a Profa Ebi teve seu quadro agravado no sábado 14, vindo a óbito às 15h do dia seguinte. Seu corpo foi trasladado para Sacramento e velado no Velório Maurício Bonatti por familiares, um grande número de amigos e conhecidos e sepultado às 11 da manhã do dia seguinte, após as exéquias proferidas por Monsenhor Valmir Ribeiro, sacerdote amigo da família. 

Viúva do saudoso empresário, João Magnabosco, filha de Deoclydes Borges (Borjão) e Maria Borges da Silva, Ebi deixa os filhos Marcos (Marly), Adriano (Tatiane), Roseli (Sebastião), Isan (Fabiana), Andreia (Edvaldo), Cibele (Roger), Patrícia e Juliana, de saudosa memória. 

Para os filhos e amigos ficam a saudade e os exemplos de Ebi Borges.  “Seus ensinamentos e modelo de mãe, de honestidade, de família, de fé nos serão lembrados eternamente. Mamãe tinha entre nós o apelido carinhoso de BRIL, por ter mais de mil utilidades... Fica a saudade” afirmam.


O empresário Paulo Ramos 

Paulo Ramos morreu às 8h do último domingo 18, no Hospital Hélio Angotti, em Uberaba, onde se encontrava internado há 25 dias para tratamento de uma gripe que evoluiu para pneumonia. Paulo tinha 70 anos. Seu corpo foi velado no velório Maurício Bonatti por familiares e um grande número de amigos, e sepultado às 20h, após as orações proferidas por familiares e amigos.

De acordo com a esposa Sandra, há um ano Paulo havia sido vítima de um câncer nas parótidas que, diagnosticado e tratado rápido, ficou totalmente curado. “Conforme prescrição médica, Paulo poderia levar uma vida normal e assim ele estava vivendo, mas devido à baixa imunidade acabou contraindo uma gripe que complicou evoluindo para pneumonia e uma fibrose nos pulmões, complicando ainda mais seu quadro clínico, até que não resistiu”, resume a esposa Sandra, recordando o grande esposo que teve durante 44 anos.

“- Paulo foi um homem do trabalho e da família. Marido amoroso, um bom filho, um companheiro, amigo, pai e excelente avô. Faltava adivinhar o que a gente queria. Na cidade foi também um homem engajado na vida social e empresarial. Foi diretor da Assoc. dos Criadores de Gado Leiteiro. Foi um dos fundadores do Rotary Clube. Enfim, apesar de trabalhar muito, sempre encontrava tempo para outras atividades.                  

Segundo a esposa,  Paulo foi sempre um homem desprendido e caridoso. “O que era dele não era dele. Ele era mão aberta, se alguém clamasse perto, ele ajudava. Ele tinha farmácia, se a pessoa não tinha dinheiro pra comprar o remédio, levava mesmo assim. Pagava quando podia e muitos sequer nem pagavam. No restaurante era a mesma coisa. Tínhamos os clientes que consumiam e pagavam e aqueles que diariamente também esperavam na porta seu marmitex. Era um homem da caridade, fez a parte dele”.                  

 Para a filha Ana Paula, Paulo foi sempre um 'paizão'. Ele me apoiava em tudo principalmente em minhas dúvidas profissionais. Filha única, em todos os momentos ele foi muito presente, nunca me cobrou nada, ou seja, respeitou o meu tempo”, diz emocionada.

Meu pai deixou lembranças inesquecíveis, amava ouvir música principalmente Sergio Reis , Julio Iglesias , Ray Conniff , inclusive foi a shows desses 3 ídolos musicais. Seus melhores amigos o chamavam de “ Estradão” uma menção a um trecho de uma música do Sergio Reis. Adorava  uma pescaria e gostava  muito de viajar.  Sempre gostou de receber seus familiares e amigos em datas festivas, com muita música e muita fartura. Ele proporcionou a mim e a todos os meus primos e amigos uma infância incrível, nos levando sempre para o clube  Jaguara e lá passávamo o dia. 

Ana Paula lembra o exemplo de um amor incondicional de seu pai por ela, quando resolveu morar fora do Brasil. “Ele ficou doido, mas me apoiou. Sua única preocupação era: 'Se ela está feliz, eu estou feliz também'. Depois de minha volta nunca mais sai de perto dele “relata Ana Paula, ressaltando a presença e a força que ela e a mãe lhe deram na doença.   

A família reconhece o apoio de toda a família em seu tratamento, em especial do tio Marcos Ramos e tio José Humberto, que foi um braço direito, nos deu toda a ajuda financeira.

Finaliza, contando que Paulo gostava que ela o acompanhasse no tratamento da químio, nas internações. “E eu o fazia com todo carinho. E nesses últimos 25 dias mamãe e eu não saímos de  perto dele”, relata Ana Paula, falando de um sonho realizado do pai. “O sonho dele era ter um neto e ele conseguiu realizar esse sonho e aproveitar esses cinco anos do netinho Leonardo”. 

Paulo que era sacramentano, filho de Antônio Ramos e de Maria de Carvalho,  deixa a esposa Sandra Maria Borges Ramos, a filha Ana Paula Borges Ramos e o neto Leonardo, irmãos, sobrinhos e muitos amigos.