Prefeito entrega mais 18 escrituras para moradores do Cajuru

Ao lado do vice-prefeito Juninho Trevisan e do vereador Luster Melancia, que reside no bairro desde sua criação, o prefeito Wesley De Santi de Melo entregou mais 18 registros de escrituras aos moradores do bairro Cajuru, que aguardam o benefício há 20 anos.

De acordo com Paulo de Tarso Natal Fonseca, secretário de assuntos jurídicos, a Prefeitura, praticamente está concluindo os registros das casas, até porque nem todos se interessaram pelo processo. “Quem não recebeu ainda é porque não procurou a Prefeitura”, justificou o secretário, afirmando que existem pessoas que não tomaram conhecimento do benefício que a Prefeitura e o Cartório estão prestando. 

De acordo com Paulo de Tarso, não foi por falta de avisos. “A equipe responsável pelos procedimentos esteve pessoalmente em contato com os moradores. Enviamos também recados, insistimos, mas elas não se interessaram”, explica, destacando que quando o Cajuru foi construído, uma parte das casas foi construída através de financiamento da Caixa Econômica, outra parte com recursos do Fundo Municipal de Habitação. 

“- Acontece que as financiadas pela Caixa estavam todas, totalmente, irregulares e agora estão regularizadas e registradas. Nessa etapa agora, estamos trabalhando com aquelas pessoas que não têm documentação nenhuma, a não ser um comprovante da Prefeitura, na época da construção, destinando a casa pra fulano, sicrano e mais nada. Ao todo, são 120 pessoas nessa situação. E hoje contemplamos os primeiros 18 moradores, mas a maioria já está na fase do finalmente”.

 De acordo ainda com Paulo de Tarso, concluído o Cajuru, vão passar para o Jardim Primavera. “É outro loteamento que tem bastante casas e todas irregulares e, por determinação do prefeito, vamos regularizar todos os imóveis possíveis”, explica, destacando que a meta é concluir o processo até o fim de 2020. “Se Deus quiser, vamos fazer todos. Além do Primavera, temos também o Alto da Santa Cruz e o Residencial Irmã Tereza da Purificação Vaz, no João XXIII. Todos eles têm problemas de registros dos imóveis, mas vamos resolver, se Deus quiser”. 

O prefeito Wesley De Santi, reconheceu que essa fase de registro e entrega das escrituras representa uma grande ação. “Para nós, essa é uma das maiores ações, porque a casa própria é sinônimo de dignidade. Não é possível, uma pessoa passar a vida inteira na incerteza de saber se tem casa ou não. Foram sempre promessas em vão. 'Vocês vão ter a escritura!', só que ela nunca era entregue. Eu mesmo falei no primeiro governo e não cumpri, mas gora estamos promovendo essa ação sem promessa, graças a uma abertura na lei, que propiciou fazer isso gratuitamente.   Essa, sem dúvida, será uma das maiores ações da Secretaria de Negócios Jurídicos. As pessoas vibram de alegria ao receber o registro”. 

Falando aos presentes, Baguá expressou a sua satisfação ao entregar o benefício a todos. “É muito bom a gente ter uma casa pra chamar de nossa. Com o documento em mãos, podemos construir, melhorar o imóvel, até através de financiamento... E o principal, a tranquilidade, a certeza de que somos o dono da casa”, afirma, lembrando que essa é a quarta remessa entregue, totalizando mais de 200 registro gratuitos já entregues, graças à nova legislação. Concluiu o prefeito, parabenizando todos. “Vocês merecem!”. 

Prefeito aguarda aprovação da Caixa para construir mais 195 casas 

Na oportunidade, Baguá adiantou que naquele dia, segunda-feira 29, esteve em reunião na Superintendência  da Caixa, em Uberlândia, discutindo a construção de mais 195 casas do Minha Casa Minha Vida. “Já demos entrada no projeto, já temos o terreno, que foi adquirido por nós no primeiro mandato e que fica logo acima da Escola Técnica. A Caixa tem recursos, mas temos que aguardar a aprovação do projeto, que ainda está em estudo. Mas já pedimos celeridade”, adiantou. 

De acordo com Baguá, os donos das casas serão escolhidos pela Caixa. “Nos apenas abrimos as inscrições e foram cadastradas cerca de 700 pessoas, cuja seleção será feita pela própria Caixa, fazendo análise na documentação apresentada. Portanto, quem de fato vai determinar quem ficará com a casa não somos nós, é a instituição financeira, segundo seus critérios”. 

A moradora Maria Beatriz de Almeida que recebeu o registro, revela que mora no bairro há 17 anos. “Graças a Deus agora é minha a casa, graças a Deus”. De acordo com ela, quando se mudou para o bairro tinha os quatro filhos pequenos. “Era uma dificuldade, morávamos de aluguel, os filhos pequenos e de pouquinho em pouquinho fomos conseguindo, ao lado do meu ex-marido Jesusmar. Hoje, dois filhos são casados e outros dois estão comigo. Mas agora, graças a Deus, posso dormir tranquila e vou poder concluir a ampliação que está iniciada. Tenho muito a agradecer ao Dr. Biro. Trabalhei muito no mutirão, carreguei muito tijolo, empurrei muita carriola, todo final de semana quando não era o Jesus, era eu trabalhando.  Conseguimos! E hoje agradeço muito ao Baguá, por de fato ter a minha casa. É muito bom, graças a Deus”.