A crise financeira enfrentada pelos estados está afetando o pagamento de funcionários públicos em boa parte dos estado e do Distrito Federal. Além dos atrasos de salários ou verbas adicionais, os governos têm adotado três outras estratégias, a mais comum delas é parcelar salários; outro estratégia é escalonar pagamentos de acordo com o valor, na qual parte do funcionalismo é paga em um dia e parte em outro. A terceira estratégia é empurrar para a frente a data de pagamento dos servidores, isto é, mudança da data de pagamento do 5º dia útil para o 10º dia útil, como ocorreu este mês em Minas Gerais, em que o pagamento será feito no dias 10, 15 e 18, isto é, parcelado de acordo com o vencimento. Mas desde fevereiro, os pagamentos dos servidores mineiro passaram a ser parcelados, porém a primeira parcela era paga no 5º dia útil.
“Começamos o mês praticamente sem recursos e, conforme as receitas vão entrando no caixa, o governo vai pagando os servidores”, disse José Afonso Bicalho, secretário de Estado de Fazenda de Minas Gerais.
Bicalho destaca que, o governo gasta R$ 3 bilhões (valor líquido) com a folha do funcionalismo, sendo R$ 2,5 bilhões com os servidores do Executivo e R$ 500 milhões com os servidores dos demais poderes.
Para aliviar a pressão sobre o caixa dos estados, o Presidente em exercício, Michel Temer fechou um acordo que prevê a suspensão da cobrança da dívida dos Estados com a União, até o fim do ano, e uma retomada escalonada nos pagamentos a partir de 2017. O Projeto foi aprovado pela Câmara, nessa quarta-feira (10)