Bandeira do Vaticano é hasteada no Monumento ao Fundador da cidade

As cerimônias de instalação e dedicação da Basílica e coroação de Nossa Senhora iniciaram às 8h da manhã, do sábado 30 com solenidade cívico-religiosa, no Monumento ao fundador da cidade, Cgo. Hermógenes Cassimiro de Araújo Brunswick, também conhecido como Altar da Pátria. 

O pároco, Pe. Sérgio Marcio de Oliveira, hasteou pela primeira vez, ao lado das bandeiras do Brasil, Minas e Sacramento a bandeira do Vaticano. Ao ser transformada em Basílica, aquele espaço sagrado do templo passa a ser, simbolicamente, território papal. 

A cerimônia prosseguiu com a colocação pelo pároco de uma corbelha sobre o túmulo onde estão depositados os restos mortais do fundador da cidade e com seu discurso.

“- Onde outrora pisou o pároco do sertão da Farinha Podre, Cônego Hermógenes  Cassimiro  de Araújo Brunswick, para fundar esta cidade, através da Capela do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria, nos idos do século XIX, pisa agora, o pároco dos primeiros anos do século XXI. Aquele teve a graça de fundar a humilde capela; este, a graça de consolidar a majestosa basílica. Inspiração de Deus a um; misericórdia divina a outro. (...) 

Deste lado sagrado da antiga capela onde repousam os restos mortais daquele homem de Deus, explorador do sertão, propagador da fé,   aqui se dobram os joelhos do pároco da atualidade e neste mesmo local,  onde ele plantou a capela do Santíssimo Sacramento Apresentado pelo Patrocínio de Maria  como um visionário das graças futuras, este pároco de agora faz subir ao mastro, a bandeira pontifícia, como símbolo da mais alta consideração que a Santa Igreja dá a um Templo. Da humilde Capela de 1820 à sacrossanta Basílica de 2014 – data da concessão, quanta história de salvação se passou...”, discursou. 

A solenidade contou com a presença do prefeito Bruno Scalon Cordeiro, presidente da Câmara, Mateus Pereira e demais  vereadores, padres e demais religiosos, dentre outros. 

Leia a síntese dos discursos e depoimentos nas págs. 7 e 9