Maria de Lurdes Siqueira da Silva (foto), 72, morreu na madrugada do último sábado, 24, depois de permanecer pouco mais de um dia internada. Velada por familiares, seu corpo foi sepultado no cemitério São Francisco de Assis.
Dona Lurdes teve uma morte meio repentina. De acordo com a filha Waldete, há dez anos dona Lurdes sofria de enfisema pulmonar e, há quatro, vivia no oxigênio, mas estava bem, até que no mês de abril, fraturou as duas pernas durante uma queda em casa. “Devido à fratura, ela teve de ficar um mês imobilizada, mas reagiu bem. Na segunda-feira, 19, foi ao médico, retirou o gesso, mas deveria continuar em repouso. Obedeceu às recomendações médicas, mesmo assim, no dia 22, de repente, começou a passar mal e foi internada com pneumonia. Seu quadro clínico foi se agravando até que veio a óbito às 3h da manhã do sábado”, relata, completando, ainda muito consternada: “Foi muito repentino, até porque com o estado dela o médico já vinha nos preparando, mas ela estava bem...”
Dona Lurdes foi uma guerreira na vida desde a infância e a mocidade na zona rural. Na cidade, há mais de 30 anos, viveu no lar, dispensando cuidado à família, nas lides de casa, cuidando das plantinhas e conquistando amigos com a sua prosa boa, sempre atenciosa com todos e deixou a sua marca, até pelo dom de curar através da fé nas benzições, contra quebranto e mal-olhado, cobreiro, verruga, garganta, torções, dentre outras.
Dona Lurdes deixa o marido, companheiro de 54 anos de casados, Manuel Agustinho da Silva, os filhos Antônio (Luzia), Maria José e Waldete e o neto Gabriel e deixa também um grande vazio nos corações da família, vizinhos e amigos.
Agradecimento
A família de MARIA DE LURDES SIQUEIRA DA SILVA agradece a Deus pela vida de sua esposa, mãe e avó pelos amigos e apoios de tanta gente em todas as horas. Agradecimentos pela solidariedade no momento da perda e um agradecimento especial ao médico Dr. Aluísio, às atendentes da Santa Casa e do PSF da Cohab e, sobretudo, a Marcelo e Pedro Marques da OxiMarques, pelo carinho e atenção dispensados ao longo de quatro anos. “Eles se tornaram membros da nossa família pela presença diária em casa, sempre alegres, atenciosos e prestativos. Deus pague a todos, por todo o bem à nossa família”.