Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Moradores reivindicam atenção no final da avenida Tomás Novelino

Edição nº 1425 - 01 Agosto 2014

Os moradores do final da av.Tomás Novelino/início da rodovia Antenor Duarte, reivindicam uma rotatória de acesso à avenida, entrada da cidade, de quem vem da Gruta dos Palhares e Cipó, ou, então, uma  lombada no local.

“- Queremos mais atenção do poder público e das autoridades responsáveis, para esse problema que já foi motivo de morte de um rapaz, recentemente”, justificou Patrícia Maria de Souza, uma das 13 moradores daquele conjunto de casas, construído no final da avenida. 

Casada, mãe de dois filhos pequenos, moradora do local há dois anos, Patrícia foi a portadora da reivindicação em nome dos moradores. 

“- Moramos próximo à rodovia e esse trecho é uma pista de corrida, principalmente depois que recapearam a rodovia. Com a  velocidade que o pessoal vem na rodovia, eles entram na avenida e seguem. Só diminuem a velocidade mais à frente, porque há uma lombada depois da Sak´s”, alerta.

De acordo com Patrícia, crianças e pessoas de idade têm que ficar fechadas em casa. “A gente que é adulto tem medo, principalmente nos finais de semana, (sábado, domingo e feriados), quando o  movimento de gente que vem da gruta e dos ranchos é grande. É um trecho muito perigoso. E se não bastasse isso, há o  pessoal que dá cavalo de pau no final da avenida, fazendo o retorno cantando pneus”, afirma e de fato, no momento em que o ET registrava a reivindicação um motociclista entrou na via em alta velocidade. 

Outro problema que os moradores enfrentam é o tráfego na contramão. De acordo com Patrícia, muitos veículos que entram na avenida pela rua Júlio Peral Garcia, e até  de garagens próximas com destino ao Residencial Cajuru ou à rodovia, entram na contramão. 

“- As pessoas não respeitam. Em vez de  seguirem sentido cidade, até o retorno,  eles vêm direto na contramão. Além disso,  há o problema do  retorno que os veículos fazem no final da avenida. Ônibus e caminhões têm dificuldade em virar ali, duas vezes já bateram no muro. Carro pequeno também tem problema. Há poucos dias ao fazer o retorno, uma moça caiu na valeta. É preciso que as autoridades tomem uma providência”, alerta. 

Segundo Patrícia, ela já esteve várias vezes na prefeitura, no almoxarifado e nenhuma providência foi tomada. “Só  promessas.  Eles não vêm aqui, não olham para nós e a gente aqui refém da alta velocidade. Dizem que estão providenciando... Falam: ‘Na próxima semana começamos lá, mas nada. Já pensamos até em furar uma valeta aqui na avenida pra diminuir a velocidade, mas por qualquer coisa eles estão levando a gente na Justiça e aí fica desse jeito. Será que  só porque a gente mora nesse fim de beco, não temos valor? Vão esperar um carro entrar numa casa ou atropelar mais uma pessoa?”, questiona.