O juiz Stéfano Renato Raymundo (foto), 37, assumiu na última semana a 1ª Vara no Fórum Magalhães Drummond, vaga desde a promoção da juíza Letícia Castelo Branco, no ano passado. Paulista de Piracicaba, assim que concluiu os estudos, o juiz Stéfano prestou concurso para a Magistratura em Minas Gerais e outros estados. Aprovado em Minas tomou posse em fevereiro de 2006 e logo assumiu a comarca de Araçuaí, no Norte do Estado. Nesses oito anos trabalhou também em Nanuque, Paraopeba e Uberaba, onde foi juiz substituto do Juizado Especial, até assumir como titular as comarcas de Itapagipe e, em maio de 2010, a comarca de Frutal. Assim que soube da vaga em Sacramento pediu remoção.
“- Sacramento é uma cidade que sempre me chamou a atenção em termos de carreira. É uma comarca tranquila, com ótimas referências no TJ. É muito bem vista também pelos juízes que passaram por aqui, além de poder ficar mais próximo dos familiares, em Piracicaba. Enfim, tudo isso sempre me atraiu”, informa.
Falando ao ET, o juiz Stéfano fez uma avaliação positiva a respeito da comarca. “Em relação à realidade do Estado, Sacramento é uma comarca que está com serviço a contento, isto é, não tem grande acúmulo de processos. Em Frutal, que compreende mais três municípios, Planura, Comendador Gomes e Pompeu, encontrei, logo que assumi, havia 6.700 processos; a Vara Criminal tinha cerca de 10 mil. Só o Juizado Especial tem 5.500 processos. Chegando a Sacramento encontro cerca de 4 mil, menos do que deparei em Itapagipe.
A respeito do número de funcionários, Dr. Stéfano falou da nova resolução do Tribunal que estabelece exclusivamente a adoção de servidores efetivos. “Por exemplo, os seis servidores cedidos pela prefeitura retornaram às suas secretarias de origem junto à Prefeitura. O convênio com o município continua, mas teremos apenas dois servidores concursados. Isto é, o Tribunal vai prover as demais vagas, ampliar o quadro. Vamos aguardar”, informa, elogiando a boa estrutura do fórum.
Como filosofia de trabalho, o juiz Stéfano traz na bagagem uma gestão transparente. “Vou manter a minha forma de trabalho com muito diálogo, portas abertas e mantendo parcerias com os demais poderes, defensoria pública, ministério público. Aquilo que puder ser resolvido no entendimento assim o será”, finaliza, destacando a boa recepção que teve na cidade e entre os servidores.
Casado, o juiz já fixou residência na cidade, mas a família, por enquanto, permanece em Uberaba, a esposa e os dois filhos, um de 13 e outra de nove meses. Boas-vindas!