Em um momento como este, não há muitas palavras para serem ditas.
Infelizmente, todos nós temos o mesmo destino, e ninguém parte antes ou depois do momento correto, tudo acontece no tempo devido. Não compreendemos, e por isso, muitas vezes, nos revoltamos com a vida, contudo, o arquiteto de nossa existência sabe exatamente até onde podemos ir.
Não podemos questionar as razões, temos que, apenas, aceitar as coisas da melhor maneira possível. Não adianta brigarmos, lutarmos, nada trará a pessoa de volta. Ela partiu para o descanso, cumpriu seus afazeres neste plano, agora tudo que ela precisa é continuar em outro lugar e, com certeza, não deixará de olhar para quem ficou para trás.
Nosso tempo continua, ficamos com a saudade e com o sentimento de não podermos fazer nada a respeito, a não ser, como disse, aceitar... Sei que a saudade é fresca e, que agora não teremos mais suas piadas, seu sorriso quando estávamos pescando, jogando Caixeta ou viajando para o Pantanal. Você, Chiquinho, era para todos nós o amigo de todas as falas e respostas rápidas, o primeiro a ser consultado sobre qualquer assunto.
Em nosso barco de pescaria vai ficar um lugar vazio, como ficou nosso coração, mas a saudade nunca vai ser substituída por lembrar sempre que você foi um homem que viveu para a família, para o trabalho e ajudando a desenvolver sua comunidade. Hoje, nos restam nossas orações e nossa admiração, e seguir seus exemplos que ficaram nesta vida terrena. Boa viajem, amigo CHIQUINHO!
De seus companheiros de pescaria de sempre:
Ximango, Joaquim, Paulo Zago, Juninho Trevisan, Sílvio, Pascoal,
Paulão, Vinor, Capilé, Tuninho Zago, Hermínio e João Donadeli.