A vacinação de bovinos e bubalinos e bubalinos, que começou no dia 1º de maio e deveria encerrar no dia 31, devido à pandemia da COVID-19, foi prorrogada até 30 de junho em todo Estado, que foi iniciada em 1º de maio. A entrega da declaração da imunização, vai até 10 de julho e deve ser feita pelo sistema on-line, já que o atendimento presencial nos escritórios do órgão em todo o estado está suspenso temporariamente, devido à pandemia.
No site, o interessado deve comprovar a vacinação dos animais, usando o formato eletrônico de declaração ou acessando o Portal de Serviços do Produtor. Outra opção é o envio da declaração para o e-mail da unidade do IMA de sua região.
De acordo com o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Minas Gerais tem o segundo maior rebanho bovino nacional, com 23,5 milhões de cabeças.
A febre aftosa é causada por vírus altamente contagioso. A doença é transmitida pela saliva, nas aftas, no leite, no sêmen, na urina e nas fezes dos animais doentes. Inquietação, salivação (babeira), lesões na boca e nas patas são alguns sintomas. O produtor deve notificar imediatamente ao IMA se for verificado animais com esses sintomas. O médico veterinário irá até o local e tomará as providências necessárias.
A imunização do rebanho é obrigatória e fundamental para que o estado mantenha o reconhecimento internacional de zona livre com vacinação. Este cenário favorece o agronegócio, pois estimula o acesso a mercados internacionais, contribuindo para o Produto Interno Bruto de Minas Gerais.
O produtor que não vacinar os animais está sujeito a multa de 25 Unidades Fiscais do Estado de Minas Gerais (Ufemgs) por animal, o equivalente a R$ 92,79 por cabeça. A declaração de vacinação também é obrigatória e o produtor que não o fizer até 10 de julho poderá receber multa de 5 Ufemgs, o equivalente a R$ 18,55 por cabeça.
Dificuldades para a declaração - A imunização e a entrega da declaração são obrigatórias. De acordo com dados do IMA, o estado tem 357 mil proprietários de bovinos que devem fazer a entrega da declaração de vacina. Ainda segundo o órgão, 30% deles (em torno de 100 mil) são pequenos produtores, com até 10 cabeças.