O Banco do Brasil lançou nessa quarta-feira 1º o Plano Safra do Banco do Brasil, que terá R$ 103 bilhões disponibilizados para o setor. A solenidade de lançamento contou com a presença da ministra da Agricultura, Teresa Cristina, que lembrou que o Banco do Brasil é parceiro histórico e fundamental do governo no Plano Safra. Destacando os números gerais do Plano Safra lançado pelo governo, Tereza Cristina disse que os recursos vão garantir a continuidade da produção no campo e o abastecimento de alimentos no país durante e após a pandemia do novo Coronavírus.
De acordo com o presidente Rubem Novaes, o Banco do Brasil desse valor, R$ 10,3 bilhões serão destinados para as agroindústrias e R$ 92,7 bilhões para o crédito rural - R$ 64,6 bilhões vão financiar a safra da agricultura empresarial, R$ 14,4 bilhões para os médios produtores e R$ 13,7 bilhões para a agricultura familiar.
O vice-presidente de Agronegócios e Governo, João Rabelo, também anunciou que o Banco vai destinar nesta safra um incremento de R$ 2,5 bilhões em recursos próprios para o Programa Moderfrota, que possibilita a modernização de tratores agrícolas e outros equipamentos.
O Banco do Brasil vai operar com as taxas anunciadas no Plano Safra do Ministério da Agricultura. Pequenos produtores rurais, no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), contam com juros que variam de 2,75% e 4% ao ano para custeio e comercialização. Para os médios produtores rurais vinculados ao Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), as taxas de juros praticadas foram reduzidas para 5% ao ano - ante 6% na safra anterior. Para os grandes produtores, a taxa de juros será de 6% ao ano.