O Promotor de Justiça, José do Egyto de Castro Souza, que se empenhou nas reuniões para discussões sobre o impacto que a cana-de-açúcar vai causar no município, ainda não teve a oportunidade de conhecer a lei votada pela Câmara. “Não a conheço na íntegra, mas já sei que limitaram a distância de dez quilômetros da cidade para efetuar as queimadas, plantar, pode plantar o quanto quiser, isso é uma questão de direito de propriedade, agora queimar, pra mim não deveria ter queima", diz.
Fazendo referência à matéria veiculada no Jornal Nacional, no dia 24 sobre queima de cana na região de Ribeirão Preto. O JN afirmou que queimada é um atraso, um processo agressivo. Nós aqui estamos começando, não precisava permitir a queima. Lá em Ribeirão é um processo antigo, mas aqui está iniciando", disse.
Sobre a limitação da área a ser plantada, os usineiros pediram 10%, a Câmara ofereceu 20%, Egyto não quis se manifestar. "Sobre a limitação da área, não gostaria de me intrometer, a minha questão é somente ambiental, não me preocupo com o tanto que vão plantar, mas o aspecto ambiental é preocupante", finaliza.