Faixa afixada pelos professores na EE Dr. Afonso Pena Júnior

Vivemos a época da informação, do passo largo, da correria, da busca desenfreada de bens de consumo, a todo custo, freneticamente. O ser humano tem se tornado solitário, egoísta, perdido em meio a tantas ofertas.

É consenso de que os últimos 30 anos representam o período mais fértil da ciência, da tecnologia e da evolução. Pena que não vislumbramos, no mesmo diapasão, o crescimento dos valores éticos, morais e cristãos, capitais na convivência social. A sociedade tem tomado rumos que menosprezam o sentimento humano, a integralidade do caráter. A honestidade vem sendo ironizada, achincalhada. A violência aniquila a liberdade. Representantes do povo brincam de ser políticos e continuam imunes, impunes. O cidadão de bem está à mercê, à deriva, sem norte.
A reconstrução da história de um país, assolado pelo descontrole social só se faz através da educação, que deveria ser tratada como prioridade para alavancar a dignidade de um povo.
Precisamos dar um banho de educação na nossa gente, um choque para colocar no lugar certo o respeito, a probidade, o caráter. Chega de levar vantagem, de dar um jeitinho. O que é certo é certo. O errado não pode ser tratado como correto.

Nesta linha de raciocínio, colocando a educação como linha mestra do desenvolvimento, queremos manifestar nosso repúdio à nefasta atitude de uma mãe de aluna, que preferiu agredir uma professora, sem sequer ouvir qualquer ponderação, sem diálogo, usando das vidas de fato, deixando uma marca indelével, uma ferida em toda a classe dos preofessores. A que ponto chegamos! Será que o próximo passo será o cadafalso?

Burburinhos espalham-se pela cidade. Imaginem se o contrário acontecesse...Temos a missão de educar, por isso temos a certeza de que tal atitude, comprovada e insofismavelmente, deve ser rechaçada (em qualquer lugar) pois contém a marca registrada do mínimo da falta de amor e respeito ao próximo.

O lente, o mestre, o educador, aquele que tem o dom divino de ensinar continua lá no seu cantinho, oprimido, atordoado, com medo, indignado...
Procuremos todos desencorajar este tipo de atitude: comunidade escolar, governo, pais, jovens, segmentos organizados, estudantes e toda sociedade sacramentana.
Que o fio de esperança não se rompa!

Oração do grande mestre, São Francisco, ao maior mestre, Jesus Cristo

Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz!
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.

Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Ó mestre, fazei que eu procure mais
Consolar que ser consolado
Compreender que ser compreendido
Amar que ser amado

Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive
Para a vida eterna,
Amém...

Mensagem de solidariedade dos Servidores da EE Dr. Afonso Pena Jr. à colega agredida à frente de seus alunos! O desrespeito à integridade física e moral não foi de apenas um profissional, mas de toda uma classe!

Sindicato dos Trabalhadores de Ensino de Minas Gerais - Sind-UTE
(Subsede de Sacramento)