Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

‘Cavaleiros de Maria’ fazem romaria até Água Suja

Edição nº 1634 - 03 de Agosto de 2018

Anualmente centenas de sacramentanos pegam a estrada rumo ao Santuário de Nossa Senhora Dá Abadia, na cidade de Romaria, distante de Sacramento, mais de 150 km, uma caminhada de no mínimo três dias, por asfalto e estrada de terra. Outros vão de carro ou a cavalo, como o grupo organizado com Aldo Cintra (Dadinho), que saiu para 16ª Romaria, nessa sexta-feira (3), do trevo do Santo Antônio às 10h30  e conforme Dadinho o objetivo é um só “chegar aos pés de Nossa Senhora e agradecer por tantas graças”. 

O grupo de romeiros, Cavaleiros de Maria, partiu com destino ao Santuário de Na. Sra. da Abadia, em Romaria (MG), antiga Água Suja, às 10h30 desta sexta-feira 3, logo após receber as bênçãos do pároco, Pe. Ricardo Alexandre Fidelis. 

“- Vocês estão indo aos pés de Nossa Senhora d´Abadia, que é nossa mãe, presença materna na nossa vida, medianeira das graças que ela alcança de Deus para todos nós...”, disse, convidando todos a rezarem o Pai Nosso e uma Ave Maria, em seguida abençoando-os em nome de Deus. 

A cavalgada dos Cavaleiros de Maria está na sua 16ª edição, sempre promovida pelo cavaleiro, Aldo Cintra, o Dadinho, que, em entrevista ao ET resumiu o trajeto. “São três dias de cavalgada, hoje caminhamos em torno de 50 quilômetros, até o Posto Triângulo, ao lado de Almeida Campos, pernoitando na fazenda do Taco. No dia seguinte, iniciamos a cavalgada por volta das 6h00 até a Escolinha, onde pernoitamos. Na manhã seguinte, no domingo, chegamos ao Santuário de Na. Sra. da Abadia às 13h00. Visitamos a Santinha, assistimos à Missa e retornamos à tardinha, os animais de caminhão e os cavaleiros e damas de ônibus”, resume, revelando o custo da romaria.

A romaria dos Cavaleiros de Maria tem por trás toda uma infraestrutura. “Organizo tudo, dois caminhões de apoio e outro para buscar os animais, além de um ônibus para trazer os romeiros de volta. Fornecemos café da manhã, cinco refeições e um churrasco. Cada romeiro contribui com R$ 180,00. E todo mundo vai e volta muito feliz e agradecido, cheio das bênçãos da Mãe Abadia”, avalia.

 Célia Fernandes vai há nove anos  na Cavalgada. E vai por gosto e pela fé a Nossa Senhora da Abadia. “Não tenho promessa, gosto de cavalgada e é uma oportunidade de ir aos pés de Nossa Senhora agradecer. Somos uma grande família que nos juntamos a outros grupos de amigos e vamos todos juntos, meu namorado, meu irmão e sobrinho. E a gente acaba essa cavalgada e já volta pensando no ano seguinte”.

 Paulo Henrique de Oliveira Félix é um dos mais jovens Cavaleiros de Maria. Tem apenas 12 anos e esta é a segunda romaria. “Esta é a segunda cavalgada e a primeira viagem foi tranquila e essa também será, com as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora”, disse. E questionado sobre o seu objetivo, responde: “Vou por conta de Nossa Senhora”.

No trevo, o grupo recebeu as bênçãos proferidas por padre Ricardo, que na sua mensagem destacou o papel da mãe, na vida do cristão. “ Vocês estão indo aos pés de Nossa Senhora D´Abadia, que é nossa mãe, a sua presença materna na nossa vida, as graças que ela alcança de Deus para todos nós...”, disse, convidando a todos a rezarem o Pai Nosso e também a Ave Maria, em seguida abençoando-os em nome de Deus. 

Este ano o grupo saiu da cidade com 50 cavaleiros e os outros 11 se juntaram ao longo do caminho ainda no município de Sacramento.