Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Cidade na 2ª Romaria Pe. Vítor

Edição nº 1350 - 22 Fevereiro 2013

Cerca de 200 pessoas, em quatro ônibus cedidos pela Prefeitura Municipal, conforme informação de sua assessoria de comunicação, participaram da 2ª Romaria do conterrâneo Padre Vitor Coelho de Almeida (foto), no Santuário Nacional de Aparecida, dia 16 último. Prestigiaram também o evento, o prefeito Bruno Scalon Cordeiro; o presidente da Câmara, José Maria Sobrinho; vereador Rafael Scalon Cordeiro e o vice-prefeito  Geraldo Majela Carvalho. A 2ª Romaria foi precedida de tríduo entre os dias 14 a 16 com missas às 9h, nos dias 14 e 15, cm os temas, “Apóstolo da Comunicação” e “Missionário de Nossa Senhora” e, no sábado, 16, dia da Romaria, missa presidida pelo missionário redentorista, Pe. Vinícius Ponciano,  às 18h, com o tema, “Catequista do Brasil”. Após a missa,  procissão e o show “Paz e Luz”, com Pe. Reginaldo Manzotti. E no domingo, 17, às 8h, Missa solene de encerramento.  

 

QUEM FOI PE. VICTOR

 

Padre Vítor Coelho de Almeida é sacramentano, filho do Prof.  Leão Coelho de Almeida e Maria Sebastiana Alves Moreira. Nasceu em uma pequena casa, localizada ainda nos fundos da casa do José do Pandó, com entrada pela rua Visconde do Rio Branco, a 22 de setembro de 1899, e morreu em Aparecida no dia 21 de julho de 1987. 

Todos os sábados, às 19:00h, na Basílica Velha – por iniciativa do Pe. Julio Brustoloni, biógrafo, vice-postulador da causa de beatificação do Servo de Deus – é celebrada uma Eucaristia em sua memória. A grande participação dos romeiros e fiéis devotos impressiona! Ao final da celebração, reza-se a Consagração a Nossa Senhora na voz do Pe. Vítor, trazendo à lembrança seu carisma de comunicador/evangelizador e despertando renovadas emoções. A vida e as virtudes do “apóstolo d'Aparecida” continuam evangelizando!

O Memorial dos Missionários Redentoristas, na praça da Matriz Basílica, guarda os restos mortais desse “santo” homem de Deus, semanalmente visitado por milhares de devotos. A peregrinação ao seu túmulo é sinal de grande apreço do povo e comprovação do bem que ele continua realizando para os romeiros de Aparecida. 

No entendimento e no coração dos devotos, o Pe. Vítor Coelho já é um “santo”! O processo de beatificação segue o trâmite normal, em Roma, junto à Congregação para a Causa dos Santos.  (Fonte e fotos: www.a12.org.br).

Vítor foi o segundo filho e teve uma infância atribulada. De temperamento extrovertido não foi uma criança dócil e piedosa, tornando-se a cruz de seu pai.

Aos 7 anos esteve à morte por três dias, com febre alta que comprometeu seus pulmões. Em duas outras ocasiões a tuberculose ameaçou sua vida: em 1921, quando estudava Teologia na Alemanha, e em 1940, durante a santa missão na cidade de Ribeirão Preto, SP.

Aos 8 anos ficou órfão de mãe. Como seu pai não pudesse cuidar dele, pois lecionava na zona rural de Sacramento, entregou seu filho aos cuidados da avó materna que não conseguiu educá-lo. Sem o amparo da mãe, tornou-se um moleque insuportável, aprendendo com os companheiros de rua viços e diabruras. Seu primo padre e pároco de Bangu na cidade do Rio de Janeiro, Cônego Victor Coelho de Almeida, tomou-o consigo, mas também fracassou na tentativa de educá-lo.