Como Fiscal do Povo, o deputado Janones vai ter muito trabalho na sua destacada gestão, porque conforme dados levantados pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), divulgado em dezembro de 2018, 487 municípios mineiros têm obras públicas paralisadas, um total de 1.216 empreendimentos estaduais ou federais, que foram iniciados e não finalizados e que somam mais de R$ 2 bilhões de reais em desperdício.
Segundo os dados, são construções de unidades de saúde, presídios, escolas, ginásios poliesportivos, saneamento básico, além de reformas, ampliações e pavimentação de estradas, obras que não foram concluídas por motivos diversos, dentre eles a falta de repasses do estado ou da União e até de embargos judiciais.
Enfim, conforme avalia o diretor-geral do TCE-MG, Henrique Kleinsorge, são recursos que foram investidos e não geraram, até o momento, nenhum benefício para a população, conforme matéria publicada pelo portal Interesse de Minas, em 17 janeiro de 2019.
Para efeito de comparação, no cenário nacional, somente os estados de São Paulo e Rio Grande do Sul estão à frente de Minas no que diz respeito ao número de municípios com obras paralisadas, de acordo com o levantamento.
Antes disso, em 19 de maio de 2015, o jornal o Tempo divulgou matéria intitulada:
'TJMG quer usar vagas de APAC para aliviar sistema prisional', informando que o Estado contava com 36 APACs, totalizando 2.795 vagas, das quais e 2.374 já estavam preenchidas. O jornal cita no final da matéria, que 61 novas APACs estariam em estudou ou em fase de implantação, sendo Sacramento uma delas.