Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Lero Social

Edição n° 1223 - 17 Setembro 2010

 

“A Cleide se tornou aquela figura singular, típica de uma cidade pequena, onde todos se conhecem. Quantos amigos a precederam nesta breve existência! De todos guardava com carinho as lembranças da convivência, as brincadeiras, as piadas, as fofocas diárias que apimentam nosso dia a dia. ”

(De Iracy de Almeida Calil, neste jornal)

 

Chorinho Novo 

 A primavera está prestes a chegar(22/09) e alegrará a natureza, como os babies dos últimos 15 dias estão alegrando seus lares. Papai e mamãe estão radiantes... Bem vindos! 

1, * Rafael, filho de Marta Cristina de Oliveira  e de Ugleidiston Gomes de Faria.  6, * Gabriel Arthur, filho de Evainy Aparecida Borges e de Márcio Célio Indelécio Gomes. * Arthur Takeshi, filho de Denys Hideo Hinque e de Thaísa da Silva. 7, * Eloah Franciny, filha de Nicie Adriana de Melo e de Thiago Alves Domingues. * Ítalo Rickelmy, filho de Rosielen Cristina Silva Bárbara e de Marco Antônio Lobato. 11, * Vittorio, filho de Rosiene Pin Debona Cisconetti e de Vanderlei Cisconetti.  14, * Renan Caicki, filho de Daiane Cristina de Oliveira Reis e de Ely Lacerda dos Reis. * Tamara, filha de Débora de Souza Borges e de Adriano Martins Borges. 

 

Festa dos Baixinhos

Maria Eduarda completou 6 aninhos e comemorou  data numa animada festa no salão do STC, no dia 9. Enquanto a bela aniversariante dava total atenção à galerinha, papai e mamãe, Walter José Bonetti da Silva e Marluce de Moura Bitoni Silva anfitrionavam os convidados, familiares e amigos. 

 

Eles & Elas

"Que a alegria deste dia de festa permaneça no coração de vocês durante todos os anos desta feliz união"

* Sandra e Jamil casaram-se no dia 4, às 20h00, na Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, em cerimônia   testemunhada por muitos amigos e familiares. A emoção reinou no momento do sim e foi intensa também ao receberem  os cumprimentos ao lado dos pais (dela), Antônio as Graças Ferreira e Waldete Cândida Ferreira e, (dele) Maria do Carmo Miranda (Júlio Miranda, de saudosa memória). 

 

* ÁS 17h45, do dia 11, foi a vez dos nubentes, Cáritas Tacyane e Lisânio viverem grandes emoções na cerimônia religiosa celebrada na Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio do Santíssimo Sacramento. Familiares e amigos muito emocionados acompanharam a celebração e cumprimentaram o jovem casal o lado dos pais (dela)  Marinho Martins Severino e Celina Nunes Severino e, (dele) Yone Gonçalves Rosa (Baltazar Gomes, in memorian). 

 

* Lucélia Aparecida e Walberson trocaram as alianças e disseram o sim, durante a cerimônia civil realizada no dia 13, às 13h00, no salão do Cartório  de Registros. Lucélia é filha de João Alves da Silva e de Terezinha Rodrigues Silva; Walberson, filho de Sebastião Vieira Adélia Maria Vieira. 

* Que esse amor que um dia nos uniu dure para sempre, para que possamos ser tão felizes como somos hoje... juntos caminharemos por toda nossa vida!  Com esse pensamento, no  dia 15 de setembro, Graciela e Marcelo (foto) oficializaram a união de cinco anos, no Cartório de Ofício do Registro Civil, onde os noivos receberam o carinho de familiares e amigos. Graciela é filha de Osmar Fernandes de Paula e de Irene Batista de Lima e, Marcelo, filho de Osvaldo Augusto Pires e de Maria Abadia dos Reis. 

Formatura

Euriane Cristina formou-se em Engenharia de Produção, na Unesp, de Bauru. As solenidades de  formatura aconteceram entre os dias 12 a 14 de agosto, com  Missa Ação de Graças, no Santuário Diocesano do Sagrado Coração de Jesus,  colação de grau e baile, no Espaço Bauru. Os pais  Eurípedes dos Reis Ferreira e Maria Elena Aguiar Ferrari Ferreira e o irmão Júnior, acompanharam de perto a alegria da filha nas comemorações. E, para completar a felicidade, Euriane trabalha na Unipac, uma das empresas do grupo Jacto, em  Pompeia-SP, onde ela fez estágio e ao final foi contratada, por conta de seu talento. Sucesso!!!

 

Vereador Bruno e prefeito com Anastasia 

No dia 14 de setembro, o prefeito Wesley e o vereador Bruno Cordeiro estiveram em Uberaba  participaram da comitiva de políticos regionais que recepcionou o governador Antonio Anastasia, que esteve acompanhado de Aécio Neves e Itamar Franco. Na vizinha cidade, participaram da carreata política que revelou grande prestígio ao então candidato à reeleição ao governo de Minas. 

 

Bodas de Ouro 

Terezinha Vieira do Amaral e Ildeu Felício do Amaral comemoraram 50 anos de casados, Bodas de Ouro, no dia 10 de setembro, com uma missa em ação de graças, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, quando  renovaram sob as bênçãos do pároco, Pe. Valmir Ribeiro, as promessas matrimoniais. Logo após, um jantar íntimo, reuniu os familiares.  

O casal lembra-se bem daquele 10 de setembro de 1960, da celebração feita pelo então vigário, Pe. Saul Amaral e a Igreja Matriz repleta de familiares e amigos. 

Ele, natural de São Gotardo, mudou-se com a família, os pais e seis irmãos, para a fazenda Boa Esperança, no município de Sacramento, em 1956.   Na fazenda vizinha conheceu Terezinha.  Ele, bom músico e tocador de violão, poetisa:  “ Ela  morava de lá do córrego e eu de cá. Ela de lá dava um suspiro, eu de cá um suspiro e meio”. E não deu outra, depois de muitas trocas de suspiros, casaram-se em 1960, e continuaram morando na fazenda, até 1973. Ele como vaqueiro, ela nas lides da casa.

 Naquele mesmo ano mudam para Sacramento e, honrando as raízes, Ildeu alugou uma chácara no Areião e continuou como vaqueiro por mais um ano. Um dia, resolveu mudar de profissão, virou comerciante. Comprou um mercadinho de verdura no centro da cidade, onde trabalhou até 1985, até que, mais uma vez muda de profissão: técnico de eletrodomésticos.  Abriu  sua própria oficina de conserto, na Capitão Borges, onde trabalha há 25 anos. 

Terezinha sempre em casa,  como esposa dedicada, ao lado do marido, esmerou-se na formação dos filhos: Maria de Fátima, Maria José (falecida) José Maria (Polyana) e Marta, filhos que lhes deram quatro netos. Terezinha sempre pronta a ajudar, aliava as lides caseiras à profissão de cabeleireira, num salão em casa. 

O casal, Terezinha e Ildeu, encontrava tempo para tudo, inclusive para atuar na paróquia. Ela como ministra da Eucaristia e na Irmandade do Sagrado Coração e, ele como Congregado Mariano  e Ministro da Eucaristia, por cinco anos.

Quase 50 anos após mudar para Sacramento, Ildeu tornou-se um legítimo filho da terra, ao receber o Título de Cidadão Sacramentano há cinco anos.

 

Dom Benevente é o novo bispo de Jacarezinho

Dom Antônio Braz Benevente foi consagrado bispo pela imposição das mãos de Dom Aloísio Roque Opperman e Dom Benedito de Ulhoa Vieira, durante ordenação episcopal realizada na terça-feira, 7, às 14h00, em Uberaba. Um público estimado em mais de 3 mil católicos, logou o Ginásio Marista, entre eles mais de 200 padres e caravanas de cidades da região como Frutal, Conceição das Alagoas, Nova Ponte, Pirajuba, Araguari e de Jacarezinho - PR,  onde Dom Benevente atuará, conforme nomeação do papa Bento XVI, em 23 de julho. Sua posse está marcada para o dia 18 próximo.

Dom Benevente, segundo padre do clero uberabense a ser nomeado bispo, o primeiro foi Dom Alexandre Amaral, é natural de Itápolis-SP, onde viveu parte da infância. Aos 11 anos foi para o Seminário Menor em São Carlos, mas foi ordenando padre para a Arquidiosese de Uberaba, em 1985, onde trabalhou como  pároco em diversas comunidades, ocupando vários cargos em nível diocesano.  Dom Beneventes esteve celebrando em Sacramento  algumas vezes como padre, sua última celebração foi no mês de junho, na matriz de Nossa Senhora D´Abadia. 

Dom Benevente parte para uma nova jornada e novos desafios, mas vai com a fé que lhe inspira o seu lema episcopal "In fortitudine Spiritus Tui" - Na força do Vosso Espírito - inspirado em Rom 8, 26ss - que foi a 2ª leitura da celebração de sua  ordenação. 

Dom Benevente toma posse na Diocese de Jacarezinho no dia 18/09. 

 

Morre Cleide do Cartório

Cleide de Paula Vieira, 59, mais conhecida como Cleide do Cartório, morreu repentinamente na tarde da quinta-feira, 9, vítima de infarto fulminante,  na sala do Cartório de Registros Civil, onde trabalhava, embora já estivesse aposentada.  Seu corpo foi velado por familiares, centenas de amigos e conhecidos, serventuários da Justiça no Velório Maurício Bonatti. Após as exéquias, foi sepultada, na manhã de sexta-feira, no Cemitério S. Francisco de Assis. 

Cleide deixou o marido Mizael (Joinha) e o filho, o jovem universitário Thamys e deixa em todos os conhecidos e amigos e sobretudo, nos familiares um grande vazio dada a sua amizade e grandeza de coração. 

Outras notas de falecimento do mês, a quem levamos também nossos pêsames: 4, Cristiano da Costa Vieira. 11, Joaquim Inácio de Carvalho. 15, Antônio Celso Valada. 

 

Cleide: sinônimo de amor e alegria

Iracy Batista de Almeida Calil *

O Amor transcende a alma e permanece para sempre em nossos corações.

Assim acontece com Cleide, nosso furacão amigo, aquela que sempre se pautou por princípios de honestidade e moral. Sempre atenta a tudo e a todos, era o seu jeito mineiro de ser, envolvia a todos com decisões precisas e prontas, a hora e o tempo não esperavam , era seu lema diário.

Mas o mais impressionante era o seu amor pelas crianças. Todas a chamavam de Tia Cleide. Adorava levá-las para passear, nas festas, principalmente aquelas em que haviam brinquedos, o lanche, o sorvete, a roça. Não gostava de sair sem elas. A sua última devoção era o Gugu. Todos os dias tinha novidades sobre ele, seu desenvolvimento e tudo o que ele aprendia com rapidez. As peraltices principalmente, coisas que a faziam rir e davam a ela aquele ar de constante felicidade.

O amor sempre esteve presente em sua vida, amou incondicionalmente; quantas vezes superou obstáculos, fez valer sua vontade e,  assim constituiu sua família. O centro de seu coração ganhou um nome “THAMYS” e abraçando você e ele “MIZAEL”, aquele que todos chamam de “Joinha”. Juntos vocês transformaram o pequeno Thamys em um homem de bem, trabalhador, e que logo te dará a maior de todas as alegrias, a tão sonhada e esperada formatura, seu maior orgulho, sua fonte de amor, seu filho.

Suas constantes preocupações muitas vezes a tiravam do sério, faziam com que ela ficasse com aquele ar sisudo e carregado. Não era para menos, afinal a “mãezona” de todos não poderia ser qualquer mãe. Sempre procurava resolver todos os problemas que se apresentavam, era a primeira a chegar, propondo solução e tomando a frente de tudo, quando não era assim, incentivava de forma firme que alguém o fizesse, pois “alguém tem que fazer alguma coisa...”

Adorava rir, lembrar do passado e falar sobre as peraltices dela na juventude, dos primos, dos amigos que fez durante sua breve jornada entre nós. Todos tinham algo para lembrar, para contar. A Cleide se tornou aquela figura singular, típica de uma cidade pequena, onde todos se conhecem. Quantos amigos a precederam nesta breve existência! De todos guardava com carinho as lembranças da convivência, as brincadeiras, as piadas, as fofocas diárias que apimentam nosso dia a dia. 

Tinha conceitos firmes, sobretudo, uma moral rígida, princípios norteados por Dona Almerinda e o Tio Valdo, a vovó Dona Querubina e as tias, que ela cuidava com amor e desvelo, Tia Lindolfa e Tia Adelaide.

De você querida amiga, prima e irmã, guardaremos eternas saudades, mas sempre nos lembraremos de você, pois sua presença estará sempre conosco em cada gesto nosso, em cada atitude, em cada sorriso. E por acreditarmos que logo estaremos juntos debaixo das mangueiras de vovó Querubina na grande ceia de confraternização familiar é que torna a surpresa da separação uma pausa para reflexão, pois os laços eternos que nos une não se quebram, se fortalecem na certeza de que o amor transcende a alma ...

*Iracy Batista de Almeida Calil, oficiala  do Cartório de Registro Civil

 

Nota de Agradecimento

Os familiares de Cleide de Paula Vieira sensibilizados, agradecem aos amigos e parentes pelas manifestações de carinho pelo seu passamento.

 

Saudades...

Mafalda Bizinoto Oliveira, faleceu no Hospital Escola, em Uberaba, às 4h00 da manhã do dia 11 de setembro, aos 80 anos. De acordo com a amiga, Oralda Martins Manzan, Mafalda morreu sem que os médicos descobrirem  a sua doença. “Ela ficou o tempo todo na UTI e os médicos não conseguiram descobrir a sua doença, chegando a um ponto em que seu organismo não respondeu mais ao tratamento”.

Oralda e a filha Vânia são unânimes ao lembrar a amiga, como uma das mais piedosas senhoras do bairro do Rosário. “Nós sempre a tivemos como um exemplo de pessoa de oração, pessoa de fé, de ir à missa todos os dias, fosse em que Igreja  fosse, enquanto ela agüentou. Lá estava, sempre, em todas as missas ou nas procissões de penitência, com sua voz forte cantando os hinos religiosos”, relembram.

Oralda lembra mais um aspecto peculiar de Mafalda. “A única coisa que ela  não gostava muito era de reuniões, mas foi uma pessoa de exemplo. Ela era benzedeira, as mães levavam as crianças pra ela benzer, ela tinha muita fé muita força e pedia a bênção para as crianças”, lembra, completada pela filha Vânia: “A lembrança que vou guardar dele é de uma pessoa sempre rezando e cantando. Ela soltava a voz com vontade”, diz, comprovando mais uma marca de Mafalda, a sua bela voz, afinadíssima. “Era capaz de cantar com qualquer grupo. Marcava uma segunda voz como ninguém”. 

Outro fato marcante na vida de Mafalda eram as idas ao cemitério todos os dias durante muito tempo.  “Ela ia rezar para o filho, primeiro, ela perdeu o filho, depois o marido, foi uma perda grande para ela”, conta Vânia, que finaliza .  “Ela deixou um exemplo de fé e oração. Ela tinha tanta fé em Nossa Senhora e quando a gente pedia pra ela rezar o terço, ela falava de  um jeito que cativava”. 

Mafalda era viúva de José de Oliveira e deixa o filho Donizete (Cidinha) e duas netas.