Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Saudades...

Edição nº 1569 - 5 de Maio de 2017

A professora Eulices Gobbo, 83, morreu nesta cidade na madrugada do dia 1º de maio. Licinha, como era conhecida, deixou na cidade muitas saudades, primeiro, pela carreira brilhante no magistério. Professora da Escola Estadual Cel. José Afonso de Almeida, deixou um rastro de dedicação, competência e responsabilidade nos anais daquele educandário. Mais tarde, ao aposentar-se, a professora dedicou-se aos trabalhos voluntários na cidade, em especial junto às irmãs administradoras da Casa Rosa da Matta, a quem ajudava nos trabalhos artesanais e no cuidado das crianças. 

De acordo com a monitora, Valéria Ribeiro Santana, a Vó Ciça, como era chamada pelas crianças e funcionárias, foi uma pessoa admirável. “Sou monitora da Casa do Menor há dez anos. Quando cheguei ela já estava como voluntária, trabalhando segundas e quartas. Nesse tempo em que estivemos juntas, foram raras as vezes em que ela não compareceu. E quando acontecia, ela justificava a falta”, lembra a monitora que era também sua amiga e vizinha.

“- Com sinceridade, meu testemunho sobre Vó Ciça confirma o seu grande amor e ternura pelas crianças, responsável e muito atenciosa. Ela ficava em sala de aula, contava historinhas, brincava, ajudava nos banhos, ajudava a trocar de roupa, ela sofria com as crianças... Nos últimos anos, faltando-lhe força, por conta da idade, deixou esses trabalhos que exigiam mais esforço. Mas sempre presente, uma semana antes de morrer, ela estava aqui conosco. Sentimos muito a sua morte, foi um choque quando soubemos. Olha, nós devemos muito a Vó Ciça sua dedicação era extrema. 

Velada no Velório Maurício Bonatti por familiares e amigos, após o terço rezado pelos funcionários da Creche e as exéquias proferidas pelo pároco, Pe. Jaime Ribeiro, foi enterrada no Cemitério São Francisco de Assis, às 15h. Viúva de Álvaro Melo, Eulices Gobbo deixou os filhos, Aloísio (Clarete) e Álvaro (Marta).