Morre em Aparecida, o missionário redentorista Júlio Brustoloni

O Missionário redentorista, Pe. Júlio Brustoloni (foto), morreu  às 14h30 dessa quarta-feira 25 no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP). Ele tinha 90 anos e estava com complicações decorrentes da idade, além de uma fratura no fêmur. O velório e a missa foram realizados no Convento do Santuário de Aparecida. Pe. Júlio foi sepultado na manh dia seguinte no cemitério Santa Rita em Aparecida.

Padre Júlio comemoraria 70 anos de profissão religiosa no próximo dia 2 de fevereiro e completou em 27 de dezembro, 65 anos de vida sacerdotal. Ao logo de sua vida de padre, por muitos anos dedicou-se à pregação das Missões Populares, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Depois de deixar as Missões, foi o coordenador da Pastoral do Santuário de Aparecida, por mais de dez anos. Tinha o cargo que entre os Redentoristas se chama, “Prefeito de Igreja”, período em que enfrentou  e superou  grandes desafios comuns nos tempos pós-conciliares, como a mudança do Santuário (da Basílica Velha para a Basílica Nova). Mas venceu e viu a grandiosidade que se tornou o santuário. 

Padre Brustoloni que sempre mostrou tendência para a pesquisa Histórica. A partir de 1982, transferido para a Comunidade das Comunicações, em Aparecida, dedicou-se a um trabalho totalmente diferente: cuidar de toda a Documentação Histórica da Província de São Paulo, o que fez com brilhantismo. Seu trabalho serviu de modelo para outras Províncias da Congregação. São volumes e volumes de cartas e crônicas catalogadas, ano por ano, tudo bem digitado. Tinha  boa redação e escreveu vários livros. Nem por isso deixou os trabalhos apostólicos. Sempre saía para ajudar os párocos nas celebrações. 

Nos seus últimos anos de vida, residiu no Seminário São Geraldo (Comunidade Irmão Bento), no Potim (SP).