Morre o ministro Sálvio Figueiredo Teixeira

O ministro aposentado do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Sálvio de Figueiredo Teixiera (foto), 73, morreu em Brasília, na sexta-feira, 15, vítima de um  aneurisma de aorta abdminal. O velório foi realizado no sábado, 16, das 9h às 13h, na capela 10 do Cemitério Campo da Esperança, em Brasília, onde foi sepultado.

Mineiro de Pedra Azul, Dr. Sálvio como era conhecido em Sacramento,  no começo da carreira foi juiz de primeira instância em Minas Gerais, nas comarcas de Passa Tempo, Sacramento, Congonhas do Campo, Betim e Belo Horizonte, no período de 1966 a 1979. Juiz do Tribunal de Alçada de Minas Gerais (1979 a 1984);  desembargador no Tribunal de Justiça de Minas Gerais – TJMG (1984 a 1989) e professor na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), além de co-fundador da Faculdade de Direito Milton Campos, em Belo Horizonte e idealizador da Escola Judicial Desembargador Edésio Fernandes (Ejef). 

Mas a sua contribuição à magistratura foi além das Minas Gerais. Foi Ministro do STJ (1989 a 2006); Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (2001 a 2003) e se aposentou em fevereiro de 2006. 

Segundo o STJ, o ministro participou também de julgamentos da Quarta Turma, da Segunda Seção e da Corte Especial,  atuou na elaboração do novo Código Civil, na reforma do Judiciário e do Código de Processo Civil. Foi um dos idealizadores do projeto que criou a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM); participou ainda da concepção da Escola Judicária Eleitoral. Em junho de 2008, Sálvio de Figueiredo lançou o livro Compromisso com o Direito e a Justiça, obra que reúne discursos, ensaios e artigos produzidos por ele durante 30 anos. 

VALEU, SÁLVIO!

A turma do ET, neste momento de sua transvivenciação, aplaude e reconhece o seu trabalho por mais de 40 anos devotados à Justiça, como advogado, magistrado, professor e jurista, em favor da consolidação da Justiça Brasileira. À Simone e filhos, lembrando a família querida que residiu em Sacramento, nosso abraço neste momento de passagem a uma nova vida. Sálvio passa, mas o juiz de nossa comarca e o professor da Escola Coronel ficam para sempre entre nós. 

      Jornal 'O Estado do Triângulo'