Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

José Olavo curte merecida aposentadoria

Edição nº 1178 - 06 Novembro 2009

“A Cemig é uma empresa muito boa pra se trabalhar, para se conviver, tive um aprendizado muito grande, até para a minha vida particular’’. 

José Olavo de Freitas, 56, está agora curtindo a merecida aposentadoria, depois de 23 anos e três meses de serviços prestados à Cemig e outros tantos dedicados a lides rurais e em empresas em São Paulo e no Pará.

Nascido em Franca, SP, José Olavo logo foi com os pais para a fazenda Borda da Mata, próximo a Cristais Paulista. Três anos após, a família mudou-se para um sítio no município de Rifaina, onde José Olavo cresceu e fez os primeiros estudos. Concluindo a 8ª série, José mudou-se para Sacramento para prosseguir os estudos. “Em Rifaina, eu trabalhava na zona rural, terminei o Ginásio em Rifaina e como tinha vontade de trabalhar em escritório, mudei para Sacramento para cursar o Técnico em Contabilidade”. 

Mas o sonho de trabalhar em escritor foi realizado apenas em parte, José Olavo trabalhou na prefeitura de Rifaina por quatro anos, como 'Lançador', no cadastro, entre 1975 a 1980. Mas logo decidiu tomar outro rumo, ingressou na empresa Camargo Correia e seguiu para o Pará, onde trabalhou por quase um ano na Usina de Tucuruí.

Mais tarde retornou ao sudeste, parando em São Paulo, onde trabalhou como conferente na empresa Química Industrial Paulista, por dois anos.

“ - Voltei às origens para trabalhar na roça, no sítio de meu pai, de 82 a 86. No dia 1º de julho de 1986, ingressei na Cemig como Fiscal Auxiliar de linha de transmissão (LT), em vários lugares: Patos de Minas a Carmo do Paranaíba, Emborcação a Monte Carmelo. Terminado esse serviço, vim para Araxá, trabalhar na manutenção de linhas. Em 1989, vim transferido para Jaguara”.

E foi em Jaguara que José Olavo aposentou, depois de 23 anos e três meses de serviço. “Iniciei na operação, mas não gostei, devido à escala, aí surgiu a mecânica e eu abracei o cargo”, conta. 

Como mecânico, José Olavo trabalhou em Igarapava, São Simão . “Só a partir de 1990 é que fiquei definitivo em Jaguara, até aposentar agora, no dia 1º de outubro”. 

José Olavo aproveitou os anos trabalhados noutras empresas, completando 35 anos de contribuição, onde recebeu várias homenagens, por relevantes serviços prestados. 

 

Por enquanto, quero curtir a aposentadoria merecida

osé Olavo é casado com Elza Pontes, que conheceu em 1996. “Nosso casamento foi uma coisa até engraçada. Conheci a Elzinha através do Geovane Endrigo, supervisor da mecânica da nossa região. Foi amor à primeira vista, namoramos uns meses e nos casamos naquele mesmo ano”.

Hoje, curtindo a aposentadoria, a esposa e a vida, José Olavo avalia sua vida profissional. “A Cemig é uma empresa muito boa pra se trabalhar, para se conviver, tive um aprendizado muito grande, até para a minha vida particular. A Cemig me ajudou muito, me deu o maior apoio. Isso foi uma lição para mim, aprendi muito de mecânica, enfim, a Cemig foi uma lição de vida para mim”.

A aposentadoria de José Olavo teve direito a festa e tudo mais, reunindo familiares, amigos, companheiros de trabalho, gente da ativa e posentados, no Pacheco's Bar, no sábado, 31.

De todas as homenagens recebidas, nenhuma foi mais carinhosa do que a declaração de da esposa Elzinha, na abertura do Caderno de Lembranças da festa, reconhece o próprio José Olavo. 

“José Olavo (...) antes de tudo é a força interior que nos faz capazes de vencer. A verdadeira satisfação da pessoa provém da certeza de ter dado o melhor de si. Olhando-se no espelho, terá orgulho de si. Tendo feito o melhor, pode esperar o resultado em paz..

Parabéns!”, disse Elzinha ao esposo.