Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

STC sedia aulas de mergulho

Edição nº 1350 - 22 Fevereiro 2013

 

Sacramento Tênis Clube (STC), mas conhecido como Praça de Esportes sediou no último final de semana, um curso de 'Pesca submarina em apnéia', idealizado por  Diego Martins Ribeiro, 26, e ministrado pelo Prof.  Diego Santiago, 31. 

De acordo com Ribeiro, a iniciativa nasceu diante dos perigos e acidentes que presenciou na prática desse esporte. “Conheço muitos mergulhadores por aqui, que não têm a técnica, a prática no mergulho. Já vi  colegas meus passarem aperto nos rios, inclusive já vi afogamentos. Então, a intenção é dar a todos esse aprimoramento, inclusive o que podemos fazer com o colega do lado”, explica, agradecendo  o apoio do diretor da Praça, Antônio Claret Scalon – Polaco, e da Prefeitura.  

Diego Santiago, natural do Rio de Janeiro, professor de Educação Física, pós graduado em atividades aquáticas e com diversos curso na área, inclusive na Europa e Estados Unidos, ministrou o curso.  “Pesca submarina em apneia é a pesca em que o praticante suspende a respiração voluntaria ou involuntariamente”, explica.

A prática desenvolvida no curso foi a apneia voluntária com o objetivo da prática do esporte, a pesca com arpão. “O fato de estarmos sem respirar dentro d´água é justamente pra dar mais chance ao peixe de fugir, isto é, pra manter a esportividade da pesca. O peixe quando nos encontra tem muito mais chance de fugir da gente, do que nós de pegá-lo. Para isso temos que ter condicionamento físico, técnica, equipamento, experiência do desportista, o que não é uma tarefa simples quando se está no ambiente do peixe”, explica.

Segundo o Prof. Santiago, é proibido o mergulho de amador para pescar usando tubo de oxigênio. “Usamos apenas o ar dos pulmões. Pegamos o ar, uma vez na superfície e descemos com aquele ar. Este equipamento na boca só serve para respirar com a cabeça dentro d´água. Ele fica com a pontinha pra fora pra não precisar emergir, isto é, vir á tona”, destaca. 

De acordo com Santiago, o curso tem a duração de 15 horas, divididas em três dias entre aulas teóricas e práticas na piscina e no rio. “Eles começam devagar no tempo cronometrado e funciona como um aquecimento como o de qualquer outra atividade esportiva. Conforme a pessoa vai aquecendo, vai pegando a técnica, ela vai aumentando o tempo sem respirar”. 

Santiago ressalta ainda os cuidados com o arpão. “É uma arma na mão, embora muito fraca, segura e não pode apontar pra ninguém, e nunca sair da água com a arma carregada. O arpão, enfim, exige os mesmos cuidados que devemos ter como qualquer outra arma, tanto em relação a  nós mesmos, como em relação aos outros”, adverte.

Avaliando o primeiro dia de trabalho e a primeira vinda a Sacramento, Santiago se diz satisfeito. “Fico feliz, pois Sacramento,  uma cidade pequena, porém com uma turma tão grande  interessada em aprender mais, buscar um conhecimento que, na verdade, não é obrigatório. Fico satisfeito com o reconhecimento das pessoas e com a consciência de buscar informação e segurança para mergulhar da forma correta”. 

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