Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

“Seis cineastas brasileiros”, mais um livro de Guido Bilharinho

Edição n° 1333 - 26 Outubro 2012

O uberabense Guido Bilharinho entrega aos amantes da história do cinema, mais uma grande obra, “Seis cineastas brasileiros”. O livro  traz  uma análise crítica dos filmes de longa-metragem dos cineastas Mário Peixoto, Humberto Mauro, Nélson Pereira dos Santos, Gláuber Rocha, Paulo César Saraceni e Júlio Bressane. 

De Mário Peixoto (1908/1992), belga de nascimento e radicado no Brasil a partir de 1929, o  destaque é para “Limite, 1930, filmado em Mangaratiba (RJ) e tem como tema, 'a  passagem do tempo e a condição humana'. O  filme, Bilharinho define-o como “a arte pura”.  

Do mineiro de Cataguases,  Humberto Mauro, são analisados os filmes, “Tesouro perdido” (1927), “Brasa dormida” (1928), “Sangue mineiro” (1930), Làbios sem beijo” (1930), “Ganga Bruta”, (1932),  O Descobrimento do Brasil (1937), “Argila” (1940) e “O canto da saudade” (1950). 

De Nélson Pereira dos Santos, Bilharinho analisa 15 filmes, entre eles, “Rio, 40 graus” (1955)”Rio, zona norte” (1957), Mandacaru vermelho” (1960), Boca de ouro”, (1962), “Vidas secas”, (1963)  baseado na obra de Graciliano  Ramos. O último em análise é “A terceira margem do rio” (1994).

Dos filmes do baiano, Gláuber Rocha ganham destaque na obra de Bilharinho, os seguintes:  “Barravento” (1961), “Deus  e o diabo na terra do sol” (1964), “Terra em transe” (1967), “Cancer” (1972), “O dragão da maldade contra o santo guerreiro” (1969), “O leão de sete cabeças”, (1970), “Cabeças cortadas” (1971), “Claro” (1975), “A idade da terra” (1980).

Do carioca Paulo César Sarraceni, o destaque é para nove  filmes, dentre eles “Porto Caxias” (1962), “Capitu” (1967), “Bahia de todos os sambas” (1984), “O viajante” (1998). 

Do carioca Júlio Bressani, a análise vai para 16 de seus 23 filmes produzidos entre 1967 a 1998. Dentre eles: “Cara a cara” (1967), “O rei do baralho” (1970”, “Tabu” ('982),  baseado em Memórias Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis; “Os sermões do padre Vieira” (1989), “São Jerônimo” (1999), “A erva do rato” (2009). 

De acordo com Guido Bilharinho, que faz uma análise da evolução da produção cinematográfica dos seis cineastas, “a abordagem dos filmes, analítica e judicativa, como em todos os livros da coleção 'Ensaios de Crítica Cinematográfica', orienta-se pelos pressupostos de autenticidade do tratamento temático e utilização elaborada ou inventiva da linguagem cinematográfica”.

 Complementa a obra “Seis cineastas brasileiros”, de 298 páginas, cerca de 20 ilustrações, índices onomástico, de filmes e publicações citadas e circunstanciado sumário.

O livro “Seis Cineastas Brasileiros” pode ser adquirido pelo e-mail, [email protected] ou pelo fone (34) 3312-1122.