A palavra saudade traz em si,
diversos significados que podem ser
interpretados de acordo com o contexto
onde é aplicada.
Sua origem encontra-se no latim,
solitate, saudade.
E sobre a saudade, podemos
encontrar várias definições:
"Sentimento mais ou menos
melancólico de ausência,
ligado pela memória à situações
de privação da presença de alguém
ou de algo, de afastamento de um lugar
ou de uma coisa, ou à ausência
de certas experiências e determinados
prazeres já vividos e considerados
pela pessoa em causa como
um bem desejável".
Saudade não tem cor,
mas pode ter cheiro.
Não podemos ver nem tocar,
mas sabemos o quanto é grande.
É a dor de quem encontrou
e nunca mais encontrará,
de quem sentiu e nunca mais
voltará a sentir.
Saudade é um registro fiel do passado.
É a prova incontestável de tudo
que vivemos e ficou impresso na alma.
Ao confessarmos uma saudade,
na verdade, estamos nos vangloriando
de que, ao menos uma vez na vida,
conhecemos pessoas e vivemos
situações que foram boas,
e serão eternas em nossa alma.
Portanto, nutri-la, é alimentar
o espírito e a própria existência.
Finados, é, pois, dia de reflexão,
de saudade e esperança...
A morte é ainda assunto tabu,
recalcado, silenciado. Preferimos viver
como se a morte não existisse.
Mas, na sociedade atual a morte
é também trivializada com as guerras,
calamidades, eutanásia, aborto,
acidentes, dentre outros propagados
com auxílio da mídia.
A dura realidade, é que a morte faz parte
da vida, é o fim do curso vital, é uma invenção
da própria vida em sua evolução.
Para os que creem na eternidade, a morte
é porta de entrada da vida, o acesso
a uma realidade superior,
a posse da plenitude.
A morte tem um valor educativo:
ensina o desapego da propriedade privada,
iguala e nivela todas as classes sociais,
relativiza a ambição e ganância,
ensina a fraternidade universal
na fragilidade da vida.
Convida à procriação para eternizar
a vida biológica, rompe o apego
a circuito fechado entre as pessoas
mesmo no matrimônio, leva ao supremo
conhecimento de si e oportuniza
a decisão máxima e a opção
fundamental da pessoa.
Para morrer bem, é preciso viver
fazendo o bem: “levaremos a vida
que levamos”.
O bem é o passaporte
para a eternidade feliz e o irmão
que ajudamos será o avalista
de nossa glória no céu: “Vinde benditos”.
Importante é sabermos
que ao morrer, compartilharemos
a ressurreição de Cristo
e iremos para junto daqueles
que partiram para a vida eterna!