Jornal O Estado do Triângulo - Sacramento
Edição nº 1783- 18 de junho de 2021

Coração de Amália

Edição n° 1348 - 08 Janeiro 2013

Há coisas na vida da gente que se tornam inexplicáveis quando vistas pela ótica de nós humanos sobre as vontades de Deus ou pelas coisas de Deus.

 

Longe de mim, ser um escritor ou redator de temas que necessitam de um estudo profundo ou de uma temática sobre qualquer que seja o assunto, mas as simples e singelas palavras que vão fluindo nesse teclado vêm do sentimento de uma pessoa que acompanhou nesses últimos tempos os contratempos que a vida tem colocado no coração materno e fraternal de Dona Amália.

 

Acredito que esse texto seria muito mais contundente se escrito pelo Amir, por dois motivos: o primeiro é o obvio: facilidade e conhecimento em trabalhar as palavras com poesia e discernimento e o segundo pela afinidade e o carinho que sempre demonstrou (sou testemunha ocular disso) á Dona Amália e sua família. Toda citação sua com relação á Dona Amália dentro de nossa casa, sempre vem acompanhado de termos de ternura, admiração e afeição. 

 

Mas, eu, apesar de não ter contato assim mais amistoso com D. Amália, sempre soube quem era independente das declarações do Amir, independente dela e Sr. Jorge serem padrinhos do Jacob. Nas poucas vezes que conversei com ela, eram meigas e doces as palavras que pronunciavam. 

 

Tinha sim uma afinidade maior com a sua família, em particular com o meu querido e saudoso Jorge Luiz, que nós carinhosamente chamávamos de “Jojoca”. Meu goleiro preferido da época e entre as qualidades tinha uma que se destacava: era cruzeirense.

Quanto a Sr. Jorge não tem como não saber quem era, pois toda vez que estava a serviço da filantropia pelas “bandas” do chafariz, jamais deixou de entrar na casa do “cumpadre Miguel” e saber de todos, particularmente do afilhado Jacob.

 

Já com o Ricardo nunca tive assim um contato pessoal, mas o via como um ídolo como todos os outros seus colegas da época que saiam para estudar e quando voltava nas férias a gente admirava nas apresentações esportivas. Era chique na época (pra nós mais jovens), ver os sacramentanos que voltavam de férias se apresentarem na Praça de Esportes.

 

A Beatriz eu a via e sabia quem era. Parece-me sempre expansiva e alegre. O sorriso sempre foi bem a vontade mesmo.

 

Quis a ciência que o coração fosse à peça chave do corpo, aquele em que o sangue é vital, aquele em que se define o sentimento maior, o amor. Aquele que define a vida. E foi justamente através desse sentimento de comoção nesse meu “pobre coração” que fez com que eu pensasse e orasse por Dona Amália. Pelo coração de Dona Amália.

 

Pois é dona Amália, escrevo essas palavras pra dizer que nesses últimos dias, o meu coração tem se manifestado pesar pelo que o coração iluminado da senhora tem passado. E nas minhas orações tenho pedido a Deus pela Senhora, que lhe dê conforto espiritual, força e determinação em aceitar o que vier por Vontade D!Ele.   Receba o meu abraço fraternal, o meu carinho e minha admiração.

Munir Miguel Jacob